Policial

Polícia Federal deflagra operação para combater desmatamento ilegal nos Estados de Rondônia e Acre

Ação foi realizada pela PF em RO e no Acre

A ação que ocorreu simultaneamente em sete municípios de Rondônia e um no Acre, resultou na apreensão de bens e dinheiro que, somados, ultrapassam a casa de R$ 5 milhões, além do bloqueio de R$ 115.078.713,02

A ação que ocorreu simultaneamente em sete municípios de Rondônia e um no Acre, resultou na apreensão de bens e dinheiro que, somados, ultrapassam a casa de R$ 5 milhões, além do bloqueio de R$ 115.078.713,02

Porto Velho/RO. A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 26/10, a operação Fake Plan, a fim de desarticular grupo especializado na falsificação de documentos públicos, utilizados para dar aparência de legalidade à madeira extraída de forma ilegal.

Foram cumprimentos 15 mandados de busca e apreensão em Rondônia e no Acre, além do sequestro/bloqueio de R$ 115.078.713,02, expedidos pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia.

A ação que ocorreu simultaneamente em sete municípios de Rondônia e um no Acre, resultou na apreensão de quatro veículos, cujos valores somados se aproximam de R$ 1 milhão, R$ 335 mil em espécie e 300 cheques, com total estimado em R$ 4 milhões.

A operação contou com a participação de 62 policiais federais que cumpriram os mandados nas cidades de Espigão do Oeste/RO, Nova Mamoré/RO, Extrema/RO, Buritis/RO, Ariquemes/RO, Porto Velho/RO, Pimenta Bueno/RO e Rio Branco/AC.

O trabalho de investigação teve início em 2020 após denúncia feita por funcionários da Secretária de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM).

Durante as investigações, verificou-se a falsificação de diversas autorizações de extração, que teriam beneficiado cerca de 30 envolvidos, dentre eles pessoas físicas e jurídicas.

Após a perícia do local que era indicado nas falsas autorizações, constatou-se que se tratava de uma área de proteção ambiental, localizada na Estação Ecológica Samuel, e que, de fato, não houve extração de madeira do local, o que reforçou a suspeita de que os criminosos falsificaram os documentos para “esquentar” madeira extraídas ilegalmente.

Os investigados responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crimes contra o meio ambiente e organização criminosa, cujas penas somadas podem ultrapassar 27 anos de prisão.

A Polícia Federal atua de forma constante para manter a integridade do meio ambiente, de forma que ações que atentem contra os interesses ambientais serão reprimidas com o rigor da lei penal.

Fonte: Foto: divulgação

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