Vilhena: gaviões treinados por biólogo ajudam a acabar com infestação de pombos em escolas
Trabalho em escolas está em andamento mas já surte efeitos positivos no afugentamento e captura de centenas de pombos
“Este era um problema antigo de Vilhena, inclusive muitas escolas tinham quadras poliesportivas interditadas já há muitos anos por causa da sujeira que os pombos causam. Depois de um estudo da Semma, encontramos nos gaviões uma solução barata e eficaz para o problema. Vamos estender o projeto a todas as escolas que sofrem com isso”, explica o prefeito Eduardo Japonês (PV).
Pelo menos oito escolas já receberam equipes da Semma para a implantação da captura e afugentamento dos pombos, realizada tanto de dia como de noite. Nas escolas Abílio Nicolielo e Ivete Brustolin a ação já foi concluída, espantando e apreendendo cerca de 60 pombos. Atualmente a iniciativa está em andamento nas escolas Aparecida da Silva e Felipe Rocha, nas quais a previsão é de capturar pelo menos 400 pombos.
“Na Aparecida solicitamos, inclusive, que o forro seja retirado para que nossa equipe realize uma ampla limpeza no telhado. Está tudo andando bem, já que os gaviões espantam os pombos e a retirada dos ninhos (aliada à instalação de grades) já se mostrou eficaz na solução do problema em outras escolas”, explica a secretária de Meio Ambiente, Marcela de Almeida.
No projeto, a Semma conta com apoio do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), que faz a limpeza das quadras e telhados, da Secretaria de Obras, que ajuda com reparos na estrutura e também das próprias escolas que, agora, através do Pafemv (Programa de apoio Financeiro às Escolas Municipais de Vilhena), poderão comprar telas e outros equipamentos menores mais rapidamente para evitar a volta dos pombos.
“Ficamos felizes pois a ação com os gaviões envolve toda a comunidade escolar, já que aproveitamos as visitas nas escolas para realizar palestras sobre Educação Ambiental nas salas de aula junto com os gaviões, o que encanta os pequenos e até mesmo seus pais e professores”, revela o biólogo Thiago Baldine, da Semma.
O especialista revela ainda que o projeto segue as diretrizes da normativa n° 141/16, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e que encerra vários anos de tentativas frustradas de solução do problema, durante os quais foram testados espinhos, telas, sinais sonoros, destruição de ninhos, imagens de cobras, limpeza, entre outros.
Em outras quatro escolas as atividades devem começar nas próximas semanas. Abaixo uma lista de escolas nas quais o projeto já chegou:
– Abílio Nicolielo (já realizado, afugentamento/captura de 50 pombos)
– Ivete Brustolin (já realizado, afugentamento/captura de 10 pombos)
– Aparecida (em andamento, afugentamento/captura prevista de 350 pombos)
– Felipe Rocha (em andamento, afugentamento/captura prevista de 50 pombos)
– Dalila Donadon (estudo já realizado, trabalhos começam nas próximas semanas)
– Angelo Mariano Donadon (estudo já realizado, trabalhos começam nas próximas semanas)
– Mário Grasso (estudo já realizado, trabalhos começam nas próximas semanas)
– Vilma Vieira (estudo já realizado, trabalhos começam nas próximas semanas)
Fonte: Foto: Divulgação
Autor: Assessoria