Alunos da Escola SESI de Vilhena conquistam Torneio Regional de Robótica em Manaus e se classificam para o Nacional
O Torneio Nacional será no mês de março em São Paulo
Com participação de 300 jovens, de nove a 16 anos, a etapa regional Norte do Torneio motivou os participantes a trazer soluções para problemas ligados a melhorias da mobilidade urbana, energia sustentável, limpeza dos rios, coleta de lixo, redução do consumo energético e revitalização de espaços públicos.
Formada por seis alunos do SESI de Vilhena, a equipe foi agraciada também, nesta etapa regional, com o prêmio especial ‘Campeão do Desafio do Robô’, pelo desempenho nas competições da mesa de robótica.
A ELEV3ER já foi vice-campeã na Into Orbit (Em Órbita) 2018/2019, do Torneio SESI de Robótica, etapa regional Norte, e finalista no Festival Nacional que a classificou para o torneio internacional em West Virginia, nos Estados Unidos.
O vice-presidente de Assuntos Legislativos da FIERO e secretário de Indústria e Comércio de Vilhena, Marcondes Cerrutti, que acompanha de perto e tem participado ativamente das ações do colégio SESI de Vilhena, congratulou a equipe por mais uma vitória, ao idealizar um projeto voltado à melhoria da qualidade de vida e de acessibilidade às pessoas com autismo através da tecnologia inovadora da robótica.
Cerrutti destacou não apenas a performance da equipe, mas o roteiro cultural idealizado pelos docentes durante a passagem por Manaus.
O gerente da unidade SESI de Vilhena, Silvio Leite parabenizou as duas equipes de Robótica que representaram a escola e Rondônia no torneio.
A professora Lorines Cezne explicou que a robótica é didática, é ensino, é criação, é colocar em prática o que está na mente, é testar, aprender, errar e acertar, é trabalho em equipe, é ideia, respeito dedicação e ajudar. O professor Silvio Luiz lembrou a importância de os alunos guardarem os verdadeiros valores de alguém que pode mudar o futuro. “A robótica é grande aliada para que isso ocorra e assim nossos alunos estão pesquisando, aprendendo e entendendo que cidades inteligentes começam com pessoas inteligentes”, disse.
De acordo com a líder da equipe, Lívia Vieira, 15, a ideia visa atender diferentes níveis de autistas para auxiliá-los na acessibilidade.
Lívia ressaltou ainda que os autistas, por possuírem diferentes níveis, são contemplados em três aspectos do projeto. “Os autistas identificam tudo que está a nossa volta de forma diferente. Então, através de pesquisas feitas com o auxílio de uma terapeuta educacional, vimos que os autistas podem identificar de forma visual e auditiva ou, às vezes, as duas juntas. Então, para haver maior alcance, utilizamos as faixas coloridas que levam a pontos específicos da praça (para os visuais), QR Code para orientar, de forma visual e auditiva, na placa de entrada do local”, relatou.
Fonte: Portal FIERO