Vânia Basílio não irá ao regime semi-aberto: novo laudo aponta que ela é sociopata
Garota é acusada de matar o ex-namorado a facadas. Crime chocou o país
A conclusão do novo laudo, divulgado nesta quinta-feira, 28, foi feita por uma junta médica designada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO).
Diante da conclusão deste novo laudo, Vânia não poderá ser beneficiada com a progressão de regime e continuará presa no presídio feminino de Vilhena.
À Rede Amazônica, o defensor da jovem disse entender que mesmo com o novo laudo atestando problemas psicológicos, isso não é o suficiente para manter Vânia em “cárcere eterno”.
Como Vânia já preenche os requisitos para progredir do regime de fechado para o semiaberto, o defensor diz que deve recorrer ao TJ-RO para que a decisão de primeira instância seja avaliada.
Este novo exame havia sido solicitado pela defesa para que Vânia cumprisse o restante da pena no regime semiaberto.
Em 2018, Vânia ganhou direito de progredir para o regime semiaberto, porém a Justiça ressaltou que ela teria que passar por um psiquiatra a fim de ser atestado que a detenta está apta para viver em sociedade. No exame feito à época, Vânia foi reprovada porque o laudo também indicou sociopatia.
BOM COMPORTAMENTO NA PRISÃO
A defesa diz que Vânia tem bom comportamento e trabalha e estuda dentro da prisão. A ré foi condenada a 13 anos de prisão, mas teve a pena reduzida para 8 anos e cumpre pena no regime fechado por ter matado o ex-namorado a facadas, durante o ato sexual, em dezembro de 2015.
Em janeiro deste ano, Vânia conseguiu uma autorização judicial para casar, em Vilhena. A cerimônia foi realizada no cartório da cidade e o “sim” para o noivo foi acompanhado de beijos. O casamento, no entanto, foi desfeito, conforme noticiou um jornal.
‘QUERIA MATAR ALGUÉM’
Na época em que matou ex a facadas, a acusada confessou ter matado Marcos Catanio Porto e disse: “queria matar alguém”.
Um laudo feito meses depois da prisão apontou que Vânia é sociopata. No júri em que foi condenada, em setembro de 2016, a acusada fez cara de fúria ao ouvir a sentença.
Fonte: G1/Folha do Sul