Polícia Militar coloca fim em mais uma boca de fumo em Vilhena
Apesar das evidências, acusada disse que entorpecentes eram para “consumo próprio”
De acordo com informações levantadas pela reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE, uma guarnição realizava patrulhamento de rotina pelo bairro Jardim América, quando avistou um homem, já conhecido pelo uso de entorpecentes, entrando em uma residência, também popularmente conhecida como “Boca da Ruiva”, em posse de uma sacola.
Enquanto davam uma volta no quarteirão, os militares avistaram mais um usuário de drogas se aproximando do local e lhe deram ordem de parada, porém, ele não obedeceu e saiu correndo, mas foi seguido e alcançado no quintal do referido imóvel.
Para a guarnição, o suspeito teria relatado que tentou fugir por já ter sido preso anteriormente, no entanto, nada de ilícito foi encontrado em seu poder, mas tendo ele afirmado que havia ido ao local na intenção de fazer uso de entorpecente do tipo crack, pois apesar de não ter dinheiro, a proprietária da casa, também conhecida como “Sol”, fornecia a ele por serem cunhados.
Já o suspeito que foi visto entrando no local primeiro, afirmou que foi até a casa para comprar entorpecente da mulher através de troca por alimentos que trazia na referida sacola.
Ainda no quintal da casa, os policiais se depararam com mais dois indivíduos, estando um com 2 porções de crack, uma no bolso e outra dentro do tênis, que ele alegou ter comprado de “Sol” pelo valor de R$ 70,00.
Em revista pela casa, os policiais encontraram escondido embaixo de uma cama, um celular embrulhado em papel alumínio, na tentativa de evitar seu rastreamento e na sala, uma caderneta com anotações sobre as vendas de entorpecente e duas porções de crack.
Apesar de todos os indícios, “Sol” negou que faça venda de drogas e que todo o material encontrado em sua casa era para consumo próprio.
Diante doa fatos, a jovem recebeu voz de prisão por tráfico de drogas e foi conduzida para a delegacia da Polícia Civil para o registro do caso.