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Polícia Civil indicia ex diretores e funcionário da APAE de Vilhena

O inquérito será encaminhado ao Ministério Público que oferecerá denúncia em 15 dias ou solicitará outras diligências.

A Delegacia de Polícia Civil de Vilhena concluiu a investigação que apurava as denúncias de malversação de dinheiro e de bens da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do município de Vilhena-APAE.

Segundo o delegado que presidiu o inquérito foi constatado que o juizado especial criminal desta comarca havia doado madeiras, tipo itaúba, à Apae para serem utilizadas pela própria associação, mas contrariando a determinação judicial, o diretor da época, o Sr. Aimoré Ferreira Barros, acabou que vendendo essa madeira para o então, ex diretor financeiro, Vilde Mafra.

Para concretizar esse negócio, ambos falsificaram um recibo de venda para um ex funcionário de Vilde, com valor muito abaixo ao de mercado como apontado pela perícia, e apresentaram no Fórum.

Por ter contrariado a ordem judicial, a APAE foi proibida em receber madeira in natura, e imaginando que o recibo de venda fosse verdadeiro, o juiz determinou que a APAE cobrasse a diferença entre o valor pago e o que foi avaliado pelo perito, mas contrariando novamente, Vilde apenas devolveu o dinheiro que ele havia pago pela madeira utilizando recursos da própria associação, causando, mais uma vez, prejuízos à APAE, disse o delegado.

Foi apurado também que a secretaria de educação estadual havia cedido o servidor Reinaldo José Ribeiro para ajudar nas atividades na APAE, entretanto, segundo o depoimento de várias testemunhas, esse funcionário raramente ia trabalhar, e assinava regularmente sua folha de ponto, tudo com a conivência do ex diretor Aimoré.

Atualmente, a pedido da Polícia Civil, Aimoré e Vilde encontram-se afastados por ordem judicial e estão proibidos em frequentar as dependências da Associação.

Foram indiciados Vilde Mafra pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, transporte ilegal de madeira e apropriação indébita; Aimoré Ferreira Barros, falsidade ideológica (2X), peculato e transporte ilegal de madeira; e Reinaldo José Ribeiro dos Santos, pelo crime de falsidade ideológica.

O inquérito será encaminhado ao Ministério Público que oferecerá denúncia em 15 dias ou solicitará outras diligências.

Fonte: Polícia Civil / Rota Policial News

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