Morre em Porto Velho, aos 86 anos, Claudio Batista Feitosa, criador do Hino de Porto Velho
Ele também é o autor dos hinos da Brigada, da Polícia Militar e da Base Aérea
Morreu o cronista e membro da Academia de Letras de Rondônia (ACLER), Cláudio Batista Feitosa, autor do Hino de Porto Velho, aos 86 anos.
O escritor faleceu na noite da última quarta-feira (2), data em que se comemorou os 105 anos de Porto Velho.
Nascido em 12 de agosto de 1933, Cláudio Batista Feitosa escreveu artigos, crônicas e os livros “Gente da Gente” e “Camarão Verde”. O hino da capital foi escrito por ele em 1983.
O jornalista e membro da academia rondoniense de letras Lúcio Albuquerque disse que ainda não há informações sobre a causa da morte, mas reforçou que Cláudio estava doente.
O economista Anísio Gorayeb lamentou a morte do pioneiro pelas redes sociais.
Também por meio de comunicado, a ACLER reforçou que “o acadêmico soube ocupar de maneira positiva seu lugar na cultura rondoniense”.
Durante a tarde desta quinta, o Governo de Rondônia também publicou um texto sobre o falecimento do escritor.
“Ele foi um cidadão muito importante para a formação cultural de nossa gente, um escritor com a preocupação amazônica e, ao mesmo tempo, um amazônida por excelência”, cita o governador do estado, Coronel Marcos Rocha (PSL).
Cláudio Batista Feitosa deixa a esposa, Silvia Carvajal Feitosa, e quatro filhos.
Leia o hino de Porto Velho escrito por Cláudio Batista Feitosa:
No Eldorado uma estrela brilha
Em meio à natureza, imortal:
Porto Velho, cidade e município,
Orgulho da Amazônia ocidental,
São os seus raios estradas perenes
Onde transitam em várias direções
O progresso do solo de Rondônia
E o alento de outras regiões.
Nascente ao calor das oficinas
Do parque da Madeira-Mamoré
Pela forja dos bravos pioneiros,
Imbuídos de coragem e de fé.
És a cabeça do estado vibrante:
És o instrumento que energia gera
Para a faina dos novos operários,
Os arquitetos de uma nova era.
No Eldorado uma estrela brilha
Em meio à natureza imortal:
Porto Velho, cidade município,
Orgulho da Amazônia ocidental.
Fonte: G1 RO