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Em Rondônia, MP reúne governo e esposas de PMs e encontro garante trégua de 15 dias

Após o término da reunião em Porto Velho, as mulheres iniciaram a desocupação nos portões dos quartéis que estavam fechados.

A PM voltou às ruas com a normalidade habitual no estado de Rondônia pouco depois das 18:30 da noite desta segunda-feira (14/06), após o fim da reunião em Porto Velho entre representantes do governo estadual e representantes das associações de policiais militares, ocorrida na sede do Ministério Público do Estado – MPRO.

Após o término da reunião, as mulheres de PMs da capital e do interior presentes ao encontro enviaram vídeos e áudios informando que a trégua de 15 dias ficou condicionada ao governo fazer a análise de propostas com base no que já está elencado no Conselho Deliberativo Estratégico e Gestão da Polícia Militar (CONDEG). Também foi debatido que não haverá retaliações ou punição aos militares enquanto durar o prazo estabelecido.

 O encontro foi intermediado pela cúpula do Ministério Público do Estado (MPRO) na sede da instituição com a finalidade de sanar o impasse do alto risco que representa o fechamento de quarteis da Polícia Militar na capital e interior do estado.

O Procurador Geral de Justiça Ivanildo de Oliveira conduziu a reunião juntamente com o Procurador Geral Adjunto Tiago Cordeiro Nogueira, procurador de Justiça Carlos Grott e mais dois promotores; encontro teve a presença do comandante geral da PM Coronel Alexandre Almeida com mais três coronéis e um major, além de dois representantes do governo (Sefin/Sepog).

O Comandante Geral da PM afirmou no encontro que a paralisação não leva a nada, apenas a situações ‘amargas” e que a luta se dá por diálogos; ele disse compreender que as melhorias sejam necessárias, mas que o pleito deve ser realizado de maneira ordeira.

O comandante admitiu que não tinha conhecimento de duas das reivindicações elencadas, afirmando que o governador Marcos Rocha está aberto ao diálogo e, por fim, sinalizou que há a necessidade de ter paciência por parte dos reivindicantes.

Ao todo, 10 assuntos foram relacionados no registro em Ata do encontro, entre às quais a extinção do Curso de Cabo; Alteração do Código de Ética do Estatuto; alteração na lei 1063/2002 (reajuste remuneratório): apresentação de cenário dentre os quais a proposta da “tabela CONDEG”; promoção à graduação de Sargento; análise do envio da lei que trata do Sistema de proteção Social, com a inclusão de 8 renumerações e análise da extensão do Auxílio Covid para todos os policiais militares escalados.

O aumento proposto pelo governo de 8%, em três anos consecutivos, segundo a Comissão não fez parte das negociações envolvendo as  duas partes. “O comandante nos garantiu que vai ter um realinhamento. A gente conseguiu ‘derrubar’ aquilo que o governo queria nos dar, aquele (8%) que já ficou pra trás. Então, o nosso objetivo aqui foi alcançado”, comemorou em um vídeio Leandra de Souza Brito, que estava na reunião representando as esposas de Pms lotados no 2º BPM, de Ji-Paraná.

Da parte reivindicante estiveram participando da reunião quatro esposas de PMs, o coronel Adiberto Maciel, presidente da Associação dos Oficiais (ASOF).

Conforme o registro da Ata lavrado pela procuradoria Geral de Justiça ficou determinado uma trégua na manifestação por melhorias salariais até o dia 28 de junho, esses 15 dias foram solicitados pelo governo para que haja um estudo de impacto financeiro antes de apresentar uma proposta a categoria dos policiais militares que seja exequível.

Fonte: Correio Central

 

 

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