Bombeiros e policiais militares vão às ruas em protesto pedindo valorização e melhores salários

Manifestantes percorreram avenidas centrais da cidade

Tony31/05/2021 18:38 pm

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Policiais e bombeiros militares de Vilhena, juntamente com familiares, realizaram um movimento de protesto no início da tarde desta segunda-feira, 31, cobrando a valorização das categorias, que segundo os próprios servidores, estão sem aumentos de salários há 8 anos.

A movimentação, que teve a participação dos servidores de folga e da reserva remunerada, amigos e familiares, se concentrou na Praça Padre Ângelo Spadari, e depois percorreu algumas avenidas da região central da cidade, terminando na Praça Nossa Senhora Aparecida.

De acordo com alguns militares com quem a reportagem conversou, o governador Marcos Rocha (sem partido) não tem olhado com “bons olhos” para as categorias, pois não cumpriu os acordos firmados no início de seu mandato, e até mesmo a vacinação contra a Covid-19 está defasada, estando apenas cerca de 40% do efetivo imunizado.

O policial militar e também vereador Sargento Damassa (PROS), reforçou que o movimento, além de mostrar ao governador a insatisfação dos policiais e bombeiros militares com a falta de valorização pelo Estado, é também o para manifestar à sociedade que os trabalhadores da segurança pública não têm recebido a valorização que merecem.

“O último aumento que a gente teve foi de 4% em 2012 ou 2013, de lá pra cá não tivemos mais nada de valorização. Em 2018 o governador fez várias promessas que não pode cumprir. A última foi a situação de 8, 8 e 8”, disse Damassa referindo-se ao plano de aumento de 8% em 2020, 21 e 22, o que não aconteceu, segundo o parlamentar.

Damassa lembrou também que a Polícia Militar e os Bombeiros Militares não pararam em momento algum ao longo do período de pandemia. Mas, que não foram inclusos no plano de imunização. “Não consideram que nós estamos na linha de frente. Agente Penitenciário não vacinou. Em Vilhena, apenas 10 policiais penais vacinaram; e vai voltar a ter visitas. Nosso governo, que é sangue azul igual a gente, nos deixou um pouco de lado. Então estamos pedindo para ele olhar com bons olhos para a nossa classe”.