Após assalto, donos de hamburgueria ficam desapontados e encerram dia de trabalho antes do horário normal

É de desapontar e desanimar qualquer pessoa a ação de marginais na cidade de Vilhena, com roubos e furtos frequentes, além da falta de punição efetiva para os criminosos presos pela polícia rondoniense.

Nesta noite, o desânimo e sentimento de impotência atingiu a vida de empresário e funcionários da hamburgueria Julian’s Grill, localizada na avenida Curitiba, bairro Jardim América, em Vilhena, conhecida pelos seus ótimos lanches.

A terça-feira, 22 de Outubro, havia sido normal e bastante produtiva na hamburgueria; e quando tudo ia bem, para tristeza do empresário Julian, um marginal de estatura mediana, magro e trajando camiseta de cor cinza invadiu o local e levantando a camisa mostrou uma arma aparentando ser pistola.

Na sequencia, o marginal anunciou o roubo e subtraiu todo o dinheiro do caixa, que acumulava o faturamento do dia.

Além do dinheiro, o bandido teria falado para que a vítima entregasse o celular da empresa e perguntou se o aparelho tinha senha, exigindo que o empresário o desbloqueasse.

A vítima, então disse ao criminoso que o celular era o instrumento de trabalho e que através do aparelho é que ele recebia os pedidos.

O bandido então, disse que não levaria o celular e chegou a pedir desculpas por estar praticando o ato criminoso, dizendo que estava precisando do dinheiro e que por isso estava assaltando o local.

Após toda a ação, o suspeito foi embora em uma bicicleta e não foi mais visto na localidade, sendo acionada a Polícia Militar através do número emergencial 190.

Diligências foram realizadas, porém sem êxito na prisão do assaltante e a ocorrência foi registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP).

Desapontado e desmotivado, o empresário relatou que não tinha mais ânimo para continuar os trabalhos, encerrando as atividades do dia antes mesmo do horário normal.

“É de tirar o ânimo de qualquer um, ver o dinheiro conquistado com muito esforço e trabalho ser levados rapidamente e não bastasse isso, o abalo do nosso psicológico ao sermos vítima de um crime,” lamentou.

Carlos Mont Serrate/Claudemir Sabino

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