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MPRO recomenda suspensão de concurso público após denúncias de irregularidades em Cacoal

Segundo o MPRO, os candidatos não foram submetidos a procedimentos legais para a realização da prova. A suspensão foi feita até o esclarecimento das medidas necessárias adotadas.

O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) recomendou a suspensão do concurso público da Prefeitura de Cacoal (RO), após denúncias de irregularidades na aplicação das provas realizadas no dia 17 de novembro de 2024.

Segundo o MPRO, os candidatos não foram submetidos a procedimentos legais para a realização da prova, como não passar por detectores de metal e entrar nas salas com aparelhos eletrônicos, como celulares. Além disso, houve relatos de despreparo de fiscais.

A recomendação foi enviada para a Prefeitura de Cacoal (RO), à Procuradoria do Município, à Comissão Organizadora Interna do Concurso Público e ao Instituto Consulplan, organizadora do certame. A suspensão foi feita até o esclarecimento das medidas necessárias adotadas.

De acordo com o MP-RO, no dia 4 de dezembro, as partes se reuniram para discutir a recomendação. O Instituto Consulplan recebeu o prazo de cinco dias para apresentar a resposta oficial. O prazo encerrou no dia 9 de dezembro.

Em resposta à recomendação, o município de Cacoal (RO) e o Instituto Consulplan acataram parcialmente e se comprometeram a realizar ajustes no cronograma de divulgação dos resultados, mas a suspensão completa do certame não foi anunciada.

Para coletar mais informações, o MP-RO elaborou um formulário público, que ficará disponível até o dia 19 de dezembro de 2024. O objetivo é que o candidato compartilhe experiências ou faça alguma denúncia sobre a aplicação das provas. A decisão final sobre a validade do concurso vai depender da análise das respostas recebidas e das medidas adotadas pelos responsáveis pelo certame.

jornal entrou em contato com o Instituto Consulplan, a Prefeitura de Cacoal (RO) e a Comissão Organizadora Interna do Concurso Público, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

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