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Nino da funerária São Matheus esclarece os fatos sobre suposto furto de cadáver

Nino relatou que uma irmã da vítima contratou os serviços de uma funerária em Cacoal que contratou a funerária vilhenense para realizar o transporte

Na madrugada desta segunda-feira, 28 de Janeiro, familiares de Francisco de Assis Oliveira, de 53 anose médicos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional, acionaram a Polícia Militar de Vilhena, comunicando o suposto furto do cadáver da vítima e o caso virou polêmica na cidade.

Acusado por uma mulher, parente de Francisco e por um médico, Nino da funerária São Matheus deu sua versão e esclareceu a realidade dos fatos. Segundo ele, uma irmã da vítima, que reside na cidade de Cacoal/RO, por nome Maria da Penha,  entrou em contato com a funerária Pax Inalice daquela cidade, para realizar o translado do corpo para Cacoal, onde ocorreria o velório e sepultamento.

Nino explicou que a confusão ocorreu porque o médico do Hospital Regional quis dar o atestado de óbito, que seria uma via amarela; mas que em casos de morte violenta, quem daria tal atestado seria a Polícia Civil e que tais trabalhos são realizados nas próprias funerárias pelo médico legista, tendo em vista que o Instituto Médico Legal da cidade não dispõe de salas de serviço de IML.

❝Vilhena, como quase todo o Estado de Rondônia não dispõe de salas de serviço de IML; então, as funerárias constroem as salas e os médicos legistas realizam seus trabalhos dentro das dependências das nossas salas de serviço funerário. Jamais alguém roubaria um corpo para se fazer o IML com a Polícia Civil! Como é que a Polícia Civil iria lá depois, sabendo que o corpo era roubado? Isso aí é só uma questão de inteligência para ver que essa denúncia aí não procede!❞ disse Nino.

O proprietário da funerária  de Cacoal, chegou a se desculpar através de um áudio ao Nino da funerária, onde afirmou que a moradora de Vilhena/RO atrapalhou-se com o que foi dito pelo médico, vindo a acionar a Polícia Militar. Com isso, Nino não quis mais atender o caso, tendo os familiares de Francisco contratado outra funerária para realização do translado do cadáver até Cacoal.

Carlos Mont Serrate/Claudemir Sabino

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