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ARIGÓ – Operação do MP, policias e órgãos ambientais cumpre mandados e investiga prejuízos de R$ 345 milhões em estação ecológica

Arigó é o nome de uma ave conhecida por suas características migratórias em bando

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), a Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente (DERCCMA), o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), com apoio do Núcleo de Operações Aéreas da Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (NOA) e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), deflagraram a Operação Arigós, com objetivo o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em áreas urbana e rural, além de constatação de dano ambiental em grande extensão de terras situadas na região conhecida como Soldados da Borracha, localizada entre os municípios de Cujubim e Porto Velho.

Segundo o MP, a ação visa instruir investigação que a apura crimes ambientais praticados em grande extensão de área situada na Estação Ecológica Soldados da Borracha, unidade de conservação de proteção integral, que tem como única e exclusiva finalidade a preservação da natureza e realização de pesquisas científicas, mas que sofre grande desmatamento, em tese praticado pelo grupo criminoso investigado, já detectado preliminarmente dano em uma área de 9.684 hectares, equivalente a quase 9.000 campos de futebol e com estimado monetariamente em R$ 345.000.000.

Nesta fase, a investigação pretende-se identificar os reais mentores e beneficiários dos crimes ambientais, que normalmente atuam à distância, valendo-se de interpostas pessoas para construírem uma espécie de blindagem contra as responsabilidades criminais, cíveis e administrativas decorrentes dos ilícitos cometidos a seu mando e conseguirem usufruir o respectivo proveito sob o manto da impunidade.
Arigó é o nome de uma ave conhecida por suas características migratórias em bando e, por tal razão, passou a ser o apelido atribuído aos antigos soldados da borracha, nordestinos que migraram para a Amazônia na década de 1940 para trabalharem na extração de látex, durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte:  MP/RO

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