Polícia ainda aguarda laudo para comprovar ou não violência sexual a bebê com síndrome de Down que morreu
A criança tinha síndrome de Down e deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da Cidade do Povo, em Rio Branco
A Polícia Civil do Acre afirmou ao ac24horas nesta quarta-feira, 21, que está descartada a hipótese de que o bebê Renan Emanuel, de apenas cinco meses, tenha sido vítima de um homicídio doloso. A informação foi confirmada à reportagem por meio da assessoria de imprensa da instituição.
Segundo as investigações, a partir de agora, não se descarta ainda a possibilidade de um homicídio culposo, porém, o caso que estava sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), passou para a responsabilidade da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, que tem como responsável a delegada Juliana de Angelis.
Com o andamento das investigações, a Polícia Civil disse ainda que aguarda o resultado do laudo para ter ou não a confirmação se houve suposta violência sexual contra o bebê.
A criança tinha síndrome de Down e deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da Cidade do Povo, em Rio Branco, no último dia 8, após sofrer parada cardíaca e não resistir.
No dia da morte, ao examinar o bebê na UPA, a médica plantonista constatou uma dilatação no canal anal, possivelmente fruto de abuso sexual, e acionou a Polícia Militar. Em recente entrevista, a família nega o abuso.
Fonte: AC 24 horas