Policial

Caminhoneiro é morto a tiros por colega após briga em fila na cidade de Cabixi

Autor dos disparos, que seria da cidade de Jaru, está foragido

O jornal ligou para a Polícia Militar de Cabixi, na manhã deste sábado, 29, e confirmou que um caminhoneiro de Vilhena foi assassinado a tiros naquela cidade. A vítima foi identificada como Everaldo de Melo Souza, de idade não divulgada. O autor do crime, que é da cidade de Jaru e ainda não foi identificado, fugiu após matar o colega de profissão, por volta das 7:00h, e ainda não foi localizado.

De acordo com testemunhas, a motivação do assassinato teria sido uma briga, após um dos caminhoneiros tentar furar a fila para carregar no armazém da Kargioli, grupo de agronegócio com sede em Vilhena.

Conforme informações obtidas pelo site,após o bate-boca entre os dois motoristas, o homicida puxou a arma e fez vários disparos. Atingida por várias balas, a vítima morreu antes de ser socorrida.

Do assassino:

Empregadora do motorista Everaldo de Melo Souza, 42 anos (QUE APARECE NA FOTO, DE CAMISETA CINZA), assassinado na manhã deste sábado, em Cabixi, a Borges Transportes, empresa com sede em Vilhena, deu detalhes do crime. A companhia, na qual a vítima trabalhava havia seis meses, também revelou o nome do homem que o matou.

De acordo com a Borges, o principal suspeito de ser o autor dos disparos é o também caminhoneiro Antônio Assaíde Fazolin, de idade não revelada. Ele é da cidade de Jaru, fugiu após o crime e até agora não foi localizado. Um filho do suspeito estava com ele e ficou no caminhão, enquanto o pai fugia. O garoto, no entanto, não tem qualquer relação com o crime.

Conforme a entrevistada, representando a Borges Transportes, o fato aconteceu numa propriedade conhecida como Chácara 2000, e não na companhia Kargioli (informado equivocadamente por este site). Os caminhoneiros estavam no local aguardando para receber carregamentos de milho armazenado ali pela multinacional Bunge.

As informações da empresa do motorista morto dão conta de que ele havia chegado de madrugada e estacionado para aguardar na fila. Neste momento, Fazolin, o acusado, chegou e os dois começaram a discutir. O jaruense dizia ter assinado seu nome numa lista que definiria a ordem de carragamentos, e o vilhenense rebatia que não sabia da tal relação.

No meio do bate-boca, Antônio, que estava com a arma na cintura, puxou o revólver e acertou quatro tiros em Everaldo, que morreu na hora. Ele era pai de duas filhas, que hoje moram na cidade de Pimenta Bueno, frutos de seu relacionamento com a primeira esposa. Atualmente, ele morava com a servidora de uma escola pública em Vilhena.

A Borges está aguardando a liberação do corpo para definir onde e quando será o sepultamento.

Fonte: Folha do Sul Online

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