Policial

Mulher que matou homem a facadas em frente Capela Mortuária em Chupinguaia é condenada a 07 anos de prisão

Henrique da Cruz dos Santos foi atacado com um objeto perfurocortante e morreu no local

Foi julgada na manhã desta quinta-feira, 30, em Vilhena, a jovem Érika Regiane da Silva, acusada de matar, em 2018 com golpes de um objeto perfurocortante Henrique da Cruz dos Santos. O crime aconteceu na madrugada do dia 1º de janeiro do ano passado, na avenida Tancredo Neves, em frente a capela mortuária em Chupinguaia.

Consta nos autos que a vítima teria interferido em uma briga de casal, na qual um homem identificado como Jhonatan estaria agredindo sua companheira, Rosane. Isto teria ocorrido em uma praça em Chupinguaia. A intervenção de Henrique fez cessar as agressões. Mas, após se ausentar da praça, Jhonatan teria retornado e entregado para Érika Regiane o objeto que ela usou para matar a vítima.

Tanto Érika quanto Jhonatan foram presos em flagrantes, depois tiveram a prisão convertida em preventiva; e, com o andar do processo, Jhonatan teve a sua prisão revogada. Érika continuou presa.

Com essas informações constantes nos autos, a ré foi levada a julgamento sob a acusação de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Mas, hoje, ao argumentar sobre o caso aos jurados, o membro do Ministério Público, Elício de Almeida e Silva, pediu que eles que não reconhecessem as qualificadoras, condenando a ré por homicídio simples, o que resultou em pena mínima.

Pedido que foi reforçado pelo defensor público Matheus Lichy e acatado pelos jurados. Condenada por homicídio simples, Érika teve a pena dosada pela Juíza Liliane Pegoraro Bilharva em 7 anos.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci

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