Homem denuncia sequestro, agressões e roubo em galpão abandonado próximo à Havan, em Vilhena

Uma ocorrência registrada na tarde de sexta-feira, 28 de novembro de 2025, mobilizou a Polícia Militar em Vilhena, após um homem procurar atendimento na Unidade Básica de Saúde localizada na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, relatando ter sido vítima de agressões e roubo.

Segundo o boletim policial, o homem afirmou que estava no antigo prédio do SINE, na avenida Celso Mazutti, acompanhado de outras duas pessoas usuárias de entorpecentes.

O trio teria seguido para um galpão abandonado nas proximidades da loja Havan, ponto conhecido pela presença frequente de usuários.

Ao chegar ao local, o homem relatou ter encontrado outro rapaz já no interior do galpão, supostamente ligado a uma facção criminosa atuante na cidade.

Conforme a narrativa registrada pela PM, esse suspeito passou a interrogá-lo, acusando-o de colaborar com um grupo rival, que também atua no município.

Durante a conversa, um terceiro homem, não identificado, teria o agarrado por trás e aplicado um “mata-leão”, fazendo-o perder a consciência.

Ainda conforme o relato da vítima à polícia, ao despertar, ele estava amarrado e sendo agredido com chutes e socos pelos infratores.

As agressões teriam durado vários minutos, até que o suspeito recebeu uma ligação e ordenou que cessassem os ataques à ele.

Em seguida, o homem disse ter tido seu aparelho celular e cerca de R$ 200,00 roubados. O principal suspeito teria deixado o local em uma caminhonete de cor escura.

A vítima conseguiu se soltar e buscar ajuda de pessoas que passavam pela região, sendo então levada à UBS da avenida Brigadeiro Eduardo Gomes para atendimento médico, onde a guarnição policial registrou a denúncia.

A Polícia Militar destacou, no relatório, a gravidade da situação, apontando indícios de crime de roubo com emprego de violência e possível associação criminosa, diante do relato envolvendo integrantes de facção atuante na cidade.

Após o atendimento, equipes permaneceram em patrulhamento na área para reforçar a segurança e coibir novas ocorrências.

O caso foi registrado na Uniudade Integrada de Segurança Pública (UNISP), para que à autoridade judiciária para investigação.