Policial

Vilhena: Polícia Civil adere à paralização nacional contra a reforma da previdência

Durante o ato, a categoria se reuniu em frente ao Hemocentro para uma doação coletiva de sangue

Delegados, investigadores, escrivães e agentes da Polícia Civil em Vilhena aderiram à paralisação, que acontece hoje em diversos estados, em adesão ao movimento nacional que protesta contra a Reforma da Previdência (PEC 6/2019) . A informação é do representante do Sinsepol – Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia, José Dorival do Nascimento.

De acordo com a Polícia Civil, o protesto ocorre durante o dia de hoje e o atendimento na Unisp está limitado ao registro de ocorrências.

Segundo a proposta original do governo federal: os policiais civis, além de agentes penitenciários e socioeducativos, entre outras categorias, só poderão se aposentar a partir dos 55 anos, enquanto os policiais militares e bombeiros terão o mesmo tratamento dado aos integrantes das Forças Armadas, cujos benefícios previdenciários não foram alterados.

“Nós queremos o mesmo tratamento que está sendo dado às Forças Armadas e aos militares, essa proposta de reforma retira diretos e penaliza a Polícia Civil”, declara José Dorival. Ele defende a diferenciação da previdência dos policiais civis porque a profissão é atividade de risco, assim como a dos militares, traz desgaste físico e mental e restringe direitos.

A paralisação nacional foi convocada pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), que em nota informou que a paralisação se deve ao tratamento de descaso à categoria. No próximo dia 02 de julho a categoria se reúne em Brasília (DF), para mais uma manifestação.

Pensão por morte

Entre os pontos questionados da reforma e está a pensão por morte. A nova versão da Previdência não concede pensão integral vitalícia a viúvas e viúvos de policiais civis mortos em serviço. O valor pago seria de 50%, no entanto, se o cônjuge tiver idade inferior a 44 anos, a pensão será paga por quatro meses e depois será extinta. A regra é bem diferente àquelas das Forças Armadas e dos militares que prevê: a pensão vitalícia por morte será paga aos dependentes do Policial Militar falecido, sendo o pagamento feito aos dependentes regularmente no valor correspondente a 100% do benefício do policial falecido.

 

Fonte: Vilhena Notícias / Polícia Civil

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