Vereadora é denunciada na PC após ameaçar e agredir verbalmente diretora do Hospital Regional de Vilhena
Parlamentar passou a proferir ofensas de baixo calão, como “você vai tomar no c...” e “essa sua liderança de merd”

A diretora administrativa do Grupo Chavantes, Allany Paula Neto, 24, registrou na polícia, nesta segunda-feira, 30, um boletim de ocorrência contra a vereadora Rosilene Batista da Silva, conhecida como “Rose da Saúde”, por ameaças, ofensas verbais e abuso de autoridade.

O episódio aconteceu nas dependências do Hospital Regional, onde o Grupo Chavantes atua como gestor em parceria com a Prefeitura de Vilhena.
Segundo o Boletim, a vereadora abordou a diretora de forma agressiva, exigindo a demissão imediata de uma colaboradora da unidade hospitalar.

Ao ser informada de que o caso estava sendo apurado com responsabilidade e dentro dos trâmites institucionais, a parlamentar passou a proferir ofensas de baixo calão, como “você vai tomar no c…” e “essa sua liderança de merd”, além de ameaçar expor publicamente a diretora na tribuna da Câmara Municipal, caso suas exigências não fossem atendidas, em uma clara tentativa de intimidação.
No documento, acessado pelo jornal, Allany Paula classificou a abordagem como “abusiva, constrangedora e ofensiva”, ressaltando que a tentativa de coação fere sua honra, sua integridade profissional e compromete o exercício legal de sua função pública.
A diretora também relatou que a vereadora mencionou ter um primo advogado influente e que tomaria medidas contra ela, no que pareceu, segundo a denunciante, “uma clara tentativa de intimidação”.
Procurada pela reportagem, a diretora não quis se pronunciar, limitando-se a dizer que todas as informações sobre o caso constam do boletim de ocorrência. A versão da vereadora será publicada tão logo sua manifestação sobre o episódio chegue à redação do site
POSICIONAMENTO DO GRUPO CHAVANTES SOBRE O OCORRIDO:
O Grupo Chavantes vem a público rechaçar a conduta da vereadora Rose da Saúde, conforme relatada no boletim de ocorrência, pois ela ultrapassa criminalmente os limites do aceitável do cargo para o qual foi eleita e dentro de uma sociedade regida pelo Estado Democrático de Direito.
Ao utilizar seu cargo público para pressionar, intimidar e ofender uma gestora administrativa no exercício de suas funções, a parlamentar incorre em diversas infrações legais que não podem ser ignoradas.
A ameaça direta de expor negativamente a imagem da diretora Allany Paula na tribuna da Câmara, caso esta não atendesse a exigência de demissão de uma colaboradora, configura não apenas uma tentativa de coação, mas também uma afronta à autonomia administrativa da gestão hospitalar.
A utilização do cargo eletivo como instrumento de intimidação é uma forma clara de abuso de autoridade, previsto na Lei nº 13.869/2019, que pune o agente público que se vale de sua posição para obter vantagem ou impor sua vontade de maneira ilegal.
Além disso, as ofensas verbais proferidas — com palavras de baixo calão e ataques pessoais — não apenas ferem a dignidade da vítima, caracterizando o crime de injúria, mas também caracterizam o crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal, uma vez que a diretora exercia função pública no momento da agressão.
O desprezo demonstrado pela vereadora em relação à função institucional da gestora revela um desrespeito grave à ordem administrativa e à figura do servidor público, cuja atuação deve ser protegida contra qualquer forma de violência ou constrangimento.
A ameaça de represálias jurídicas, com a menção a um suposto parente advogado influente, agrava ainda mais o cenário, pois sugere o uso indevido de redes de poder para intimidar e silenciar uma profissional que apenas cumpria seu dever com responsabilidade e imparcialidade.
Tal comportamento pode ser interpretado como tentativa de obstrução do devido processo administrativo e até mesmo como coação no curso de procedimento, o que também encontra respaldo no Código Penal.
Em suma, os fatos narrados não se tratam de um mero desentendimento ou de um “excesso verbal isolado”. Eles revelam uma tentativa deliberada de subjugar a legalidade institucional à vontade pessoal de uma autoridade eleita, o que compromete não apenas a integridade da vítima, mas também a credibilidade das instituições públicas.
A responsabilização da vereadora, portanto, não é apenas uma questão de justiça individual, mas um imperativo para a preservação da ética pública e da confiança da população nas estruturas democráticas.
O Grupo Chavantes deixa claro que não permitirá tentativas de intimidação como a registrada hoje, sob pena de permitir que a desordem tome conta do Hospital Regional de Vilhena, como ocorria antes de sua gestão, onde muitos se prevaleciam de seus cargos para impor suas vontades para defenderem seus interesses pessoais e políticos, até que chegou o caos na unidade de saúde, fato conhecido por toda a população de Vilhena.
Todas as medidas necessárias já estão sendo estudadas pelo departamento jurídico da instituição.
Grupo Chavantes.
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Fonte: Folha do Sul Online