Tamanduá-Colete é resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militares de Vilhena em avenida movimentada da cidade
Reportagem havia orientado cidadão a acionar om 193 para realizar o resgate
O Corpo de Bombeiros Militares de Vilhena realizou um resgate notável na noite deste sábado, 02 de Setembro, ao salvar um Tamanduá-Colete que se encontrava em situação de perigo na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, no bairro Bela Vista.
O resgate ocorreu após um internauta ter entrado em contato com a equipe de reportagem do jornal Rota Policial News, informando sobre a presença do animal e seguindo a orientação para acionar o 193 do Corpo de Bombeiros.
A rápida ação da equipe de resgate foi crucial, pois evitou que o tamanduá-colete fosse atropelado. Agora, com segurança, o animal será cuidadosamente devolvido ao seu habitat natural no domingo.
Este ato demonstra o comprometimento e a dedicação dos bombeiros militares em preservar a vida e a biodiversidade em nossa região.
Sobre o tamanduá-colete
O tamanduá-mirim ou tamanduá-de-colete, tamanduá-colete (nome científico: Tamandua tetradactyla), também chamado jaleco, mambira, melete, mixila, botelho ou caminha, é uma espécie de mamífero xenartro da família Myrmecophagidae, sendo encontrado desde Venezuela até Brasil.
É uma das quatro espécies de tamanduás e junto com as preguiças está incluído na ordem Pilosa. São reconhecidas quatro subespécies. É um animal arborícola e pode ter até 105 centímetros de comprimento.
É reconhecido principalmente por um padrão de pelagem que faz com que pareça que ele usa um colete preto, apesar de que essa coloração pode variar, com indivíduos totalmente pretos ou marrons.
Possui longas garras nas patas anteriores, e caminha apoiando o peso sobre os pulsos dos membros anteriores, contrastando com o tamanduá-bandeira, que é nodopedálico.
Pode ser encontrado em muitos ambientes, desde florestas até savanas, mas é predominantemente florestal, sendo encontrado com frequência em bordas de florestas, preferindo forragear nesses ambientes. São animais solitários, de hábitos que podem ser tanto diurnos quanto noturnos.
Se alimenta preferencialmente de formigas e cupins, preferindo as castas reprodutivas de formigas, e não soldados. Seus predadores incluem felinos de grande e médio porte, como a onça-pintada, a suçuarana e a jaguatirica.
Os filhotes são carregados nas costas da mãe, até que se tornem independentes, mas ocasionalmente podem ser deixados em “ninhos”.
Está listado como “pouco preocupante” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Apresenta distribuição geográfica ampla, e é relativamente abundante nos locais em que ocorre, apesar de já terem ocorrido extinções locais.
Não parece haver grandes ameaças para o tamanduá-mirim, apesar de que a caça para alimento ou venda como animal de estimação, predação por cães representam perigo à sobrevivência das populações dessa espécie.
No Uruguai, as populações tendem a diminuir principalmente por conta da substituição de áreas naturais por plantações de Eucalyptus.
Redação
Rota Policial News