Policial

Sobrevivente de ataque a facadas em Vilhena revela detalhes do crime que sofreu em Vilhena

Homem de 59 anos morreu no local ao ser atacado friamente por homicida de 37 anos, que sorriu durante sua prisão

Uma noite marcada por violência e brutalidade chocou os moradores de Vilhena no sábado, 20 de Setembro, quando um ataque a faca resultou na morte do pintor Josefran da Cruz Silva, de 59 anos, e deixou outros dois homens feridos.

O crime ocorreu por volta das 21 horas na avenida 15 de Novembro, esquina com a rua Duque de Caxias, em frente à Mercearia do Julinho, no Centro da cidade, tendo início ainda com a mercearia aberta, segundo uma das vítimas.

O autor do ataque, Reinaldo Gonçalves da Silva, de 37 anos, foi preso em flagrante após uma tentativa frustrada de fuga, ao pular muros de residências, ser cercado pelas equipes da Polícia Militar e Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO).

Na manhã deste domingo, 21 de Setembro, a equipe do Jornal Rota Policial News conversou com Júnior Araújo, de 35 anos, uma das vítimas sobreviventes da tragédia.

Júnior, ainda hospitalizado, relatou em detalhes o momento de terror que viveu ao lado do amigo Davi Manoel José Ribeiro, de 41 anos.

Segundo Júnior, ele e Davi estavam em uma lanchonete nas proximidades, onde passaram algumas horas consumindo cerveja.

Pouco antes das 21 horas, decidiram fazer uma última parada na Mercearia do Julinho para comprar uma caixa de cerveja e tomar a “saideira”, quando após comprarem a cerveja, chegou ao local o acusado Reinaldo, visivelmente alterado e, aparentemente, sob efeito de entorpecentes.

Discussão e início da violência

 

Júnior relatou ao Rota que o clima rapidamente se agravou quando Reinaldo tentou pegar uma cerveja e sair sem pagar, iniciando uma discussão no interior do estabelecimento.

Enquanto Júnior adentrava a mercearia para pegar a caixa de cerveja, o suspeito saiu do local e passou a discutir com o pintor Josefran, que também estava presente.

O empurrão dado por Reinaldo desencadeou a reação da vítima, que desferiu um soco no agressor e neste momento a mercearia fechou.

Júnior e Davi, que haviam acabado de sair do comércio tentaram intervir para cessar a briga, mas a situação tomou rumos trágicos.

Reinaldo sacou um canivete do bolso e partiu para o ataque. Josefran foi atingido com múltiplos golpes no tórax, barriga e coração, morrendo ainda no local. Na sequência, o agressor desferiu golpes contra Davi, atingindo seu tórax e pulmão, e contra Júnior, ferido na região do rim.

Mesmo feridos, os dois amigos tentaram se defender utilizando capacetes como forma de proteção. “Fizemos o que pudemos para tentar sobreviver”, disse Júnior, que foi encaminhado junto a Davi pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro do Hospital Regional.

Ambos passaram por cirurgia e, segundo informações médicas, estão fora de perigo neste primeiro momento da internação. O caso mais grave é o de Davi que teve um dos pulmões perfurados.

Prisão e declarações chocantes do acusado

 

Após o crime, Reinaldo tentou fugir pulando muros de residências nas imediações, mas acabou caindo de um dos muros e sofrendo uma torção no pé.

Ele foi capturado por uma ação conjunta das guarnições da Polícia Militar com apoio do Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) minutos após o crime.

Durante o encaminhamento ao hospital para atendimento da lesão, Reinaldo mostrou frieza e desprezo pela vida das vítimas.

“Ele chegou sorrindo, dizendo que não se arrependia e ainda xingou a todos. Disse que ‘tinham que morrer mesmo’”, relatou um policial e uma enfermeira que participaram do atendimento.

Para a polícia, o infrator que tem passagens policiais e no momento da prisão fez menção de que iria também puxar o canivete aos policiais, ele relatou que matou Josefran e tentou matar os outros dois após ter levado um suposto “tapa na cara”; versão desmentida por testemunhas e pelos sobreviventes.

No momento da prisão, a reportagem chegou a ouvir do próprio acusado que as vítimas “tinham mesmo que morrer” e com termos pejorativos zombou da morte de Josefran e disse não estar arrependido.

Passagens pela polícia e prisão em flagrante

 

Com passagens anteriores pela polícia, Reinaldo foi apresentado na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) e autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe, dupla tentativa de homicídio e resistência à prisão.

A Justiça deverá decidir nas próximas horas sobre a sua permanência em regime fechado e sua prisão então ser convertida a prisão preventiva, em razão do flagrante delito. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o 465º homicídio do ano seguida desta dupla tentativa de homicídio.

Pedido por justiça

 

Ainda abalado, Júnior fez um apelo emocionado durante a entrevista: “Queremos justiça. Não é justo o que ele fez. Perdemos um amigo e trabalhador, quase morremos. Ele tem que pagar por isso. Ele ainda chegou sorrindo no hospital e zombando.”

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que deve colher depoimentos de testemunhas e reunir elementos que comprovem a gravidade e a motivação do crime.

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Redação

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