Policial

PATAMO realiza operação para reintegração de posse em Chupinguaia com oficial de justiça e prendem sem terras e apreendem armas de fogo

Bandidos foram apresentados na UNISP por porte ilegal de terras

Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 13 de Dezembro, guarnições do Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) acompanhadas de um Oficial de Justiça, realizaram um estudo de situação para subsidiar posterior operação para reintegração de posse nos lotes 16 e 17 da fazenda Barro Branco, antiga fazenda Rio de Ouro, na cidade de Chupinguaia/RO. O oficial foi ao local para realizar a intimação da decisão judicial, que ordena a retirada dos marginais do grupo de sem terras denominado ASPROBA.

Na chegada dos policiais ao local, os policiais encontraram um barraco ao lado da casa que os sem terra destruíram para demonstrar o ódio e a vontade de se apossar do que não lhes pertence; e logo nesta entrada os policiais avistaram o acusado Gilmar Alves Carneiro, de 53 anos, o qual estava a bordo de uma motocicleta e ao ser abordado afirmou ser ocupante da área invadida.

Em revista ao barraco, os militares encontraram uma espingarda de calibre 32, um cartucho do mesmo calibre, com espoleta percutida e cinco munições recarregadas, também de calibre 32. Além do armamento, foram encontrados vários apetrechos utilizados na fabricação e recarga de munições, tais como recipientes com pólvora, espoletas e chumbo. Gilmar tentou negar aos policiais que era proprietário do armamento ilegal, contudo, como no barraco foram encontrados seus documentos pessoais e o celular que estava carregando, ele acabou confirmado ser dono da arma e munições; recebendo voz de prisão por porte ilegal de armas.

Os militares juntamente com o oficial de justiça foram até o lote do lado, às margens da Linha 85, no lote 16 da fazenda, onde encontravam-se acampados os ocupantes da invasão, além do presidente  da associação ASPROBA, conhecido pela alcunha de “Luiz Leiteiro”. Logo na aproximação das guarnições, diversos dos invasores ali acampados, empreenderam fuga e embrenharam-se na mata, por saberem que tais invasões são criminosas e por medo de serem presos, restando apenas, alguns destes no local.

Todos os sem terras que permaneceram foram reunidos em um local, onde o oficial de justiça leu a ordem judicial que exige a saída imediata dos invasores da fazenda. Foi solicitado pelos policiais os documentos pessoais de todos estes ocupantes, momento em que percebeu-se grande nervosismo por parte dos mesmos, levantando suspeitas de que haviam mais armamentos no local.

Os barracos foram vistoriados e a princípio nada de ilícito havia sido localizado, foi quando, em um barraco que fica bem próximo a região de mata, foi encontrado uma bandoleira de arma longa. Diante da suspeita da existência de arma de fogo no local, os policiais simularam o fim da operação e deixaram o local.

Na beira da estrada, a cerca de 400 metros do acampamento, os policiais pararam as guarnições e alguns deles, desembarcaram das viaturas e realizaram deslocamento a pé, dentro da mata. Cerca de 25 minutos depois, os militares depararam-se com o acusado Lourival Matias, de 60 anos, que estava embrenhado na mata, bem próximo do barraco onde foi encontrado a bandoleira.

Os militares ordenaram que Lourival deitasse no chão, onde em revista a sua mochila, onde foram encontrados quatro cartuchos recarregados de calibre 16, da marca CBC, além de vários apetrechos de recarga de munições, tais como recipientes de pólvora, chubo e 117 espoletas, da marca CBC. Em baixo de algumas folhas ao lado de uma árvore, os policiais apreenderam a espingarda de calibre 16.

Diante dos fatos, os dois invasores identificados como Lourival e Gilmar foram presos em flagrante e encaminhados para Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), sendo apresentados já no início da noite, onde foram autuados por porte ilegal de arma de fogo e recolhidos à Casa de Detenção.

Presidente Eleito considera atos de sem terras como atentados terroristas

O presidente eleito Jair Messias Bolsonaro afirmou que “ações” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) têm que ser tratados como “terrorismo” e que em seu Governo irá acabar com esses ataques cometidos por invasores de terras.

Tais afirmações vão de encontro ao desejo das pessoas de bem de todo o país que condenam as ações cometidas por invasores de terras.  Pessoas ouvidas pelo jornal Rota Policial News afirmam que são contra todos os atos praticados pelos sem terras, que roubam o que não lhes pertence e em muitos casos, destroem o patrimônio alheio, como a casa narrada nesta matéria,  e até mesmo, praticam homicídios e chacinas, dizendo que estão defendendo o conceito deles.

Espera-se que a partir do ano de 2.019 tais crimes sejam severamente punidos pelas Forças Armadas e pela Justiça. Confira o link onde Jair Bolsonaro classificou tais ações como atos terroristas clicando aqui .

 

Carlos Mont Serrate/Claudemir Sabino

Rota Policial News

 

 

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