Policial

Ouvida por jornal vilhenense, mãe que pegou filho morto nos braços em Vilhena comenta o caso

“Eu o peguei no colo e corri para a rua, mas não havia mais nada o que pudesse ser feito, ele já estava morto”

Na manhã desta sexta-feira, 28 de Março, a mãe do pequeno Victor Davy da Silva Pedrosa, de apenas 12 anos de idade, que morreu de forma trágica, vítima de homicídio em Vilhena/RO conversou com o jornalista Dimas Ferreira do Folha do Sul On-Line, a quem concedeu entrevista e relatou detalhes. Confira a matéria:

Protagonista de uma cena que comoveu Vilhena na tarde de ontem, ao segurar nos braços o corpo ensanguentado do filho de 12 anos, assassinado dentro da casa de um colega, a diarista de 32 anos conversou com o jornal na manhã desta sexta-feira, 28.

O pequeno Victor Davy da Silva Pedrosa, que havia comemorado aniversário uma semana atrás, foi atingido no tórax por um disparo e morreu no local. O colega dele, de 10 anos, foi alvejado pela mesma bala que matou o amigo, mas está fora de risco (ENTENDA AQUI).

Ainda muito abalada, a entrevistada, que mora a algumas quadras do local do ataque fatal, contou que, ao ser avisada sobre o que havia acontecido, correu para a casa onde encontrou o filho caído.

“Eu o peguei no colo e corri para a rua, mas não havia mais nada o que pudesse ser feito, ele já estava morto”, relata, ao comentar a cena que viralizou em grupos no WhatsApp e entristeceu a cidade inteira.

Segundo a mãe, muitas pessoas viram o assassino, que segundo algumas versões, estava acompanhado por um comparsa, mas ninguém se dispõe a descrevê-lo para a polícia, temendo virar alvo do mesmo marginal. Na opinião da mãe, “meu filho estava no lugar errado, na hora errada”. Ou seja, o alvo aparentemente seria o dono da casa.

Para os que insinuam que o menino executado friamente teria envolvimento com drogas, a mãe nega e desabafa, aos prantos: “era um garoto estudioso, cheio de sonhos e muito esforçado. Ele ia à escolinha de futebol pela manhã, frequentava a escola militar à tarde, e muitas vezes capinava lotes para ter seu dinheirinho”.

A mãe corrigiu uma informação publicada antes por este site: a de que o homem conhecido como “Peteco”, que está preso, seria o pai de Victor.

“A gente está junto há 10 anos, e ele é padrasto dos meus dois filhos”, conta, revelando que o caçula é dois anos mais novo que o irmão assassinado.

Ao reforçar a suspeita de que seu garoto não era o alvo do assassino, a diarista lembra que uma moradora daquela mesma casa, irmã do menino sobrevivente ao ataque de ontem, morreu baleada pela polícia aos 18 anos, num caso violento também noticiado por este site no ano passado.

Ao finalizar a entrevista, a dona de casa critica a falta de segurança naquele bairro, e diz que a polícia raramente passa por ali.

“O Governador Marcos Rocha está mais preocupado em mandar a polícia fazer blitz de trânsito do que em proteger a população. Será que não é hora do Marcos Rocha mandar a polícia patrulhar as ruas e a Polícia Civil trabalhar para identificar os criminosos e prendê-los? Torço para que pelo menos identifiquem o assassino. E espero que ele pague pela covardia que fez com uma criança cheia de sonhos. Eu peço Justiça pelo Victor”, disse a entrevistada.

A reportagem do jornal Rota Policial News também acompanha não só este caso, mas também os outros 17 homicídios já registrados no corrente ano de 2025 na cidade de Vilhena/RO.

A reportagem do Rota apurou junto à Polícia Civil que a cidade registrou desde 01 de Janeiro deste ano até às 06 horas da manhã desta sexta-feira, 28, um total de 18 homicidios/feminicídios, o que representa um aumento de 33% de homicídios em relação ao ano de 2024, quando a cidade registrou um total de 54 casos. O número é alarmante e demonstra que o número de crimes desta natureza vem aumentando em Vilhena.

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Fonte: Folha do Sul On-Line/ Rota Policial News

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