Moradores acionam Bombeiros e SAMU para atender ocorrência de possível queda de avião de RO no AC
Duas viaturas dos bombeiros foram ao Ramal Espinhara, em Sena Madureira, após moradores informarem sobre queda de aeronave.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender uma possível ocorrência de queda de uma aeronave de pequeno porte, nesta quinta-feira (20), no Ramal Espinhara, a 52 quilômetros sentido Rio Branco / Sena Madureira, no interior do Acre. Ainda não se sabe quantas pessoas estariam na aeronave.
O G1 entrou em contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), para confirmar a informação sobre a queda do avião e aguarda resposta.
O major Cláudio Falcão, dos bombeiros, informou que duas viaturas foram para o local após várias ligações de moradores informando terem visto a queda do avião.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi deslocada para o local.
A Infraero de Rondônia (RO), de onde a aeronave teria saido nesta quinta, entrou em contato com o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Acre pedindo informação sobre possível pedido de socorro na região.
“Seria uma aeronave de pequeno porte que decolou de Rondônia, a torre de lá entrou em contato com o Ciosp perguntando se havia alguma ocorrência nesse sentido. Nós deslocamos socorro, duas viaturas tanto de salvamento, quanto de incêndio. Fizemos contato com a torre aqui de Rio Branco, que não confirmou. Mas, temos várias ligações feitas da localidade dando conta da aeronave ter passado muito baixo e que possivelmente não conseguiu alcançar altitude suficiente para continuar o voo, ou seja, em situação de queda”, afirmou o major.
O médico e coordenador do Samu no Acre, Pedro Pascoal, disse que entrou em contato com a Infraero e teve a informação de que o avião pode ter registro, mas não faz plano de voo, e que, teoricamente, para a Infraero era um avião que não fazia voos frequentes.
“É um avião de pequeno porte, que cabe, no máximo, três pessoas. Já mandamos uma viatura e estamos pensando em mandar mais uma de suporte avançado. O problema é que a gente não sabe quantas vítimas tem”, diz.
Pascoal garantiu ainda que as equipes acionadas devem ser suficientes para atender a ocorrência.
“Teoricamente, se fosse para trabalhar na legalidade, só podiam colocar três pessoas no avião, mas, na prática, não é o que acontece. De qualquer maneira, se forem três ou quatro pessoas, o atendimento está garantido com a ajuda do bombeiros”, complementou.
Fonte: G1 Acre