Policial

Ministério Público com apoio da PM, PC, Vigilância Sanitária e Conselho Tutelar realiza a Operação Absolem em Vilhena

Operação Absolem apreendeu cigarros eletrônicos proibidos no Brasil

A Operação Absolem foi registrada nesta sexta-feira, 20 de Maio, nas tabacarias da cidade de Vilhena/RO, no combate a presença de crianças em tabacarias e a venda de cigarros eletrônicos.

As primeiras informações dão conta de que o Ministério Público de Rondônia realizou a Operação Absolem e solicitou o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil, Conselho Tutelar e Vigilância Sanitária para realizações das fiscalizações nas tabacarias da cidade.

Foram interditadas algumas destas tabacarias pelas irregularidades, bem como, foram feitas as apreensões dos cigarros eletrônicos, que são proibidos no País, conforme Leis Estaduais e Federais.

Daqui há pouco, as forças policiais e o Ministério Público realizaram uma coletiva de imprensa informando detalhes e motivos da operação em Vilhena, onde estarão presentes o Secretário de Segurança Pública do Estado, A Juíza Dra. Yara Travalon  do MP, o Comandante do 3°BPM, o Subcomandante da Comando Regional de Policiamento III, o Delegado Regional da Polícia Civil, membros do Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária entre outros participantes da operação.

Sobre o Cigarro Eletrônico:

O Conselho Federal de Medicina (CFM) defendeu, defendeu a proibição do cigarro eletrônico no Brasil. Após análise das evidências disponíveis, a entidade pontua que a comercialização, a importação e a propaganda dos vapes não devem ser autorizadas.

Segundo o CFM, o pronunciamento é uma reposta diante de “mobilização por parte de alguns segmentos para liberação do cigarro eletrônico no país, tentando mudar a legislação em vigor”. Inclusive, o conselho defende que diferentes segmentos da sociedade devem combater o seu uso, como os médicos, já que podem alertar os pacientes sobre os riscos desse tipo de produto.

Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou uma campanha sobre os riscos do dispositivo e dos cartuchos. Toda a movimentação ocorre, porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revisa o parecer que proíbe a venda dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Riscos do cigarro eletrônico

“Cigarro eletrônico é porta de entrada para o tabagismo. Estudos já comprovaram os riscos da nicotina para doenças cardiovasculares e respiratórias, dependência química e câncer”, explicou o presidente do CFM, José Hiran Gallo, em comunicado.

De acordo com o conselho, também existe um acúmulo de evidências científicas que sugerem que fumar cigarros eletrônicos pode trazer riscos semelhantes ou mesmo maiores que outras formas de uso de tabaco, o que pode afetar a saúde dos usuários.

Por fim, o pronunciamento destaca que este tipo de dispositivo “possui altos índices de nicotina e de outras substâncias nocivas em sua composição, causa dependência química e pode levar milhões de pessoas ao adoecimento e à morte”.

Apesar de proibido no Brasil, o cigarro eletrônico —ou vape— já está na quarta geração e seu uso vem crescendo em ambientes de festa, bares e restaurantes, principalmente por jovens. Seus efeitos na saúde já são comprovados.

O equipamento gera partículas ultrafinas que conseguem ultrapassar a barreira dos alvéolos pulmonares e ganhar a corrente sanguínea, fazendo o corpo reagir com uma inflamação. Muitas vezes, quando a inflamação acontece na parede do endotélio, que recobre as artérias, ele pode ser lesionado e deflagrar eventos cardiovasculares agudos, como infarto e síndrome coronariana aguda. A nicotina também tem influência no coração, porque aumenta a frequência cardíaca.

Tony Rota

Rota Policial News

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