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Mãe é acusada de agredir filha e provocar danos em residências no Jardim América

Ocorrência registrada na tarde de terça-feira mobilizou forças de segurança e Conselho Tutelar após denúncias de violência física e psicológica contra criança

Na tarde da última terça-feira, 16 de dezembro de 2025, por volta das 16h30, uma equipe da Guarnição Reforço de Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica envolvendo uma criança, em um conjunto de apartamentos localizado na rua Paulo Okimoto, em bairro residencial da cidade.

No local, uma familiar da criança relatou às autoridades que a mãe estaria agredindo a própria filha, de 12 anos, de forma recorrente. Segundo o relato, as agressões incluíam socos e mordidas, sem motivo aparente.

Ainda conforme informado, durante o episódio, a mulher também teria causado danos materiais ao derrubar o portão da residência da familiar, ampliando a gravidade da ocorrência.

Diante das informações, a equipe policial se deslocou até outro endereço, situado na rua 526, no bairro Jardim América, onde reside a suspeita.

No local, foi constatado que a criança apresentava marcas visíveis compatíveis com agressões físicas, o que confirmou as denúncias iniciais e caracterizou situação de violência doméstica e familiar contra menor.

Durante a presença da guarnição, a mulher passou a proferir gritos e declarações de forte teor ofensivo e depreciativo contra a criança, afirmando que não a queria mais e demonstrando total indiferença quanto ao seu destino.

As falas, repetidas diversas vezes, foram consideradas indicativas de violência psicológica grave, com potencial impacto emocional significativo sobre a vítima.

Uma conselheira tutelar acompanhou todo o atendimento da ocorrência, prestando suporte à criança e adotando as medidas necessárias para garantir sua proteção e assegurar seus direitos, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Após os procedimentos no local, as autoridades adotaram as providências legais cabíveis para cessar a situação de violência, preservar a integridade física e psicológica da vítima e assegurar a responsabilização da autora dos fatos.

A equipe policial registrou o caso na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para providências cabíveis da Polícia Civil.

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Redação

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