Justiça mantém prisão de três homens e garota de 23 anos, acusados de atacar policiais em área invadida em Chupinguaia
O Ministério Público opinou pela manutenção da prisão
Por unanimidade, a Justiça decidiu pela manutenção do decreto prisional expedido pelo Juízo da Comarca de Vilhena. Para o relator do processo, desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, a prisão atende à necessidade de garantia da ordem pública, e deve ser mantida, “pois foi realizada em harmonia com a legislação processual, sem ofensas às garantias constitucionais”.
Conforme consta nos autos, os acusados, três homens e uma mulher, foram presos em maio deste ano, após realizarem, de acordo com a denúncia, uma emboscada contra uma equipe de policiais militares numa área de uma fazenda em conflito agrário.
Ao averiguar a denúncia, os policiais encontraram um grupo de infratores que agiam associados, iniciando-se, então, um conflito. Foi disparado um tiro de revólver em direção aos policiais, visando fazê-los recuar, ação que culminou na prisão dos quatro integrantes do movimento que ocupava a área.
Conforme decidiu a Justiça no julgamento desse Habeas Corpus, apesar das circunstâncias apresentadas pela defesa, em sustentação oral, as mesmas não são suficientes para revogação da prisão preventiva, posto que os requisitos para decretação da ordem prisional estão presentes nos autos.
As alegações da defesa, conforme a decisão colegiada, não podem ser analisadas aprofundadamente pela “via estreita” do HC, posto que essas questões devem ser discutidas junto ao Juízo de primeiro grau na ação penal em tramitação, oportunidade em que poderão ser exercidos o contraditório e a ampla defesa pelos acusados.
Fonte: Assessoria/TJ-RO
Autor: Folha do Sul