Policial

Governo de Rondônia proíbe uso de fogo para combater queimadas, mas não se aplica às instituições públicas como Corpo de Bombeiros

Decreto tem validade inicial de 90 dias. Fogo controlado é utilizado para fins agrossilvipastoris e precisa ser autorizada pelo órgão estadual do meio ambiente.

O governo de Rondônia proibiu o uso de fogo em todo território do estado por um período de 90 dias. O decreto, publicado na quarta-feira, 28 de Agosto, é motivado pelos recordes de queimadas registrados no estado e a densa camada de fumaça que encobre as cidades do estado, sobretudo a capital.

No documento, o governo também aponta que a região Amazônica passa por uma estiagem severa. A cidade de Porto Velho, por exemplo, está há três meses sem chuvas significativas de acordo com monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Mas o que é “uso do fogo”?

 

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o fogo controlado é utilizado para fins agrossilvipastoris sob condições específicas, como, por exemplo, no combate a incêndios florestais.

A ação é extremamente delicada e precisa ser autorizada pelo órgão estadual do meio ambiente, no caso de Rondônia pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sedam). Com o decreto, os pedidos de uso do fogo feitos à pasta não serão concedidos.

A suspensão não se aplica às instituições públicas responsáveis pela prática de prevenção e combate aos incêndios florestais.

Estado de emergência

 

Na terça-feira (27), o governo de Rondônia também declarou estado de emergência em razão da quantidade de incêndios florestais que se espalham a cada dia pelo estado. Cidades como Porto Velho, Guajará-Mirim, Vilhena e Jaru estão encobertas por fumaças há semanas.

O texto justifica, entre outros pontos, que “o panorama das queimadas em Rondônia tornou-se extremamente preocupante, com números que superam significativamente os registrados em anos anteriores”.

Nos últimos meses, Rondônia bateu recordes de queimadas: o número de focos registrados entre 1º de janeiro e 26 de agosto é o maior em cinco anos, além de representar um aumento de 144% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 2.256 focos.

Fonte: G1 RO

Google

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor nos ajude a manter o site no ar e desative seu Adblock. Agradecemos pela compreensão! :)