Exposição de artista renomado internacionalmente inaugura em Vilhena na FCV
Cerca de 200 gravuras compõem a mostra que continua até dia 31
Inaugurou hoje pela manhã na Fundação Cultural de Vilhena (FCV) a exposição “O compadre de Ogum”, do artista plástico baiano internacionalmente reconhecido Carybé. Em parceria com o Sesc (Serviço Social do Comércio), a FCV sediará a mostra das 200 imagens até o dia 31 de outubro, com horário de visitação das 7h às 18h, de segunda à sexta-feira.
As imagens são originais e assinadas pelo pintor. Circulando pelo país já por bastante tempo, a exposição chega em Vilhena após já ter passado por outras 4 cidades em Rondônia. Agendamentos de grupos de estudantes ou interessados podem ser feitos em horários alternativos através do telefone 3322- 5075.
“É um grande prazer ter uma exposição dessa magnitude e qualidade em Vilhena. As imagens retratam o cotidiano da Bahia e mostram, em suas cores vibrantes e traços simples, um pouco da cultura daquele estado, tão entremeada com nossa herança africana”, explica Kátia Valléria, presidente da FCV.
O sincretismo religioso da exposição, mostrando as relações entre os costumes cristãos e as práticas do candomblé, oferecem uma ótima oportunidade para que os vilhenenses conheçam as particularidades desse caldeirão cultural tão fervilhante do recôncavo baiano.
O evento contou também com a presença do capoeirista vilhenense Odair Berlamino, que traz o esporte como tradição familiar e demonstrou aos presentes na exposição o quanto o esporte da capoeira e a religião afro-ganharam força no Brasil.
O ARTISTA – Carybé foi um famoso artista plástico, que entre outros grandes talentos, ficou conhecido internacionalmente como pintor de telas, murais e painéis Argentino de nascimento, Carybé viveu na Bahia até sua morte após se apaixonar pela cultura brasileira e quebrar barreiras de preconceito entre fronteiras, costumes e religião no Brasil.
“O compadre de Ogum” é um capítulo do livro “Os Pastores da Noite”, uma das mais divertidas e movimentadas histórias do escritor também baiano Jorge Amado que versa sobre a convivência entre santos católicos e orixás africanos nas ruas de Salvador.
Semcom