Em Vilhena, universitária ofende policial e deseja sua morte nas redes sociais e apaga perfil no Facebook. Instituição deverá processar infratora
Militares foram obrigados a disparar munição antimotim para conter tumulto
Continua rendendo o episódio policial que marcou a abertura da Rondônia Rural Sul, feira agropecuária que começa em Vilhena, nesta semana. Durante o evento, realizado na manhã de sábado, 29 um policial militar ficou ferido ao levar uma chicotada no rosto.
O vídeo (ASSISTA AQUI) mostrando o tumulto circulou em vários grupos no WhatsApp, e revelou o desacato do membro de uma comitiva contra o policial, que tentava organizar a cavalgada de abertura da feira.
Foi necessário o disparo de balas antimotim, uma vez que os outros cavaleiros tentavam proteger o colega, o que acabou resultando no tumulto. O autor das ofensas e das agressões contra o policial foi detido, e a vítima da chicotada precisou receber atendimento médico.
TRETAS DEPOIS
No mesmo dia do ocorrido, segundo relatos nas redes sociais, um rapaz chegou a ser detido num posto de combustíveis, acusado de fazer piada com o episódio, ironizando a Polícia Militar, gritando em público quando uma viatura passava: “Olha o chicote”! O site, no entanto, ainda não confirmou se foi lavrada uma ocorrência na Unisp em relação a este ato.
Já uma universitária Beatriz P, acabou excluindo seu perfil no Facebook, após internautas compartilharem uma postagem dela, também ofendendo o policial que havia sido vítima do ataque a relho. “Tomara que esse policial morra com um tiro bem no c* dele”, escreveu a garota, que pode, inclusive, ser indiciada na polícia pela ofensa contra a corporação. Após a publicação ofensiva ser compartilhada por várias pessoas, ela desapareceu da rede social. Antes mesmo de excluir sua conta no Facebook, o perfil da jovem recebeu a visita do Núcleo de Inteligência, onde foram constatadas diversas postagens onde Beatriz crítica ações policiais e defende bandidos, mostrando seu caráter a sociedade vilhenense.
Membros da Polícia Militar vem printando postagens ofensivas e os infratores devem ser processados por desacato a autoridade e por promoverem ofensas a instituição.
Com informações de Folha do Sul Online