Política

Em Vilhena, servidora que fez denúncia contra Câmara de Vereadores vira alvo da polícia, acusada de peculato e apropriação

Pessoas denunciadas por Kerlys registraram o BO na Polícia Civil

O jornal teve acesso ao Boletim de Ocorrência registrado na Polícia Civil de Vilhena contra a ex-sevidora da Câmara de Vereadores, Kerlys Jacob, que denunciou supostas irregularidades na Casa e gravou um vídeo dizendo estar sofrendo ameaças (ENTENDA AQUI).

O documento, datado do dia 27 de junho, traz como denunciantes três pessoas que haviam sido acusadas por Kerlys.

O Boletim de Ocorrência Policial (BOP) atribui a ela os crimes de peculato e apropriação, cujas penas somadas podem chegar a 12 anos de cadeia.

De acordo com a denúncia, a servidora, que era chefe de Gestão de Pessoal, teria aumentado o próprio salário em R$ 10 mil e retirado o dinheiro. Segundo a ocorrência, a própria Kerlys propôs devolver o montante de forma parcelada.

O crime atribuído a Kerlys teria funcionado assim: ela fez a soma dos valores referente à folha salarial da Câmara e enviou para o departamento que faz a conferência.

Como estava tudo certo, a listagem foi aprovada e assinada pelos responsáveis. A servidora teria, então, alterado os salários, diminuindo os valores de uns e aumentando os de outros, inclusive o dela mesma.

Documentos que ela teria apresentado como provas contra a Presidência da Câmara foram anexados ao BO, já que apresentavam indícios de fraude.

Um deles é assinado pela própria Kerlys e, além de estar completamente fora do padrão, ainda apresenta numeração errada. Falsificação de documento público tem pena de 2 a 6 anos de cadeia.

Fonte: Folha do Sul Online

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