Dia Mundial da Epilepsia: carência de políticas públicas direcionadas aos pacientes ainda é um desafio a ser superado
"Precisamos de tratamento adequado, atendimento especializado e suporte social”, afirma Rosária Novais, presidente da Associação Ana Fonseca de Epilepsia (ANAFE).

O Dia Mundial da Epilepsia, 26 de março, é um marco na luta pelos direitos da pessoa com o diagnóstico da doença no mundo.

No Brasil, estima-se que mais de 3 milhões de pessoas vivam com a condição, porém, mesmo com avanços na medicina, pacientes ainda esbarram na dificuldade de acesso a políticas públicas direcionadas.
De acordo com Rosária Novais, presidente da Associação Ana Fonseca de Epilepsia (ANAFE), o problema se estende desde a falta de especialistas para tratamento na rede pública até a escassez de medicamentos essenciais.

“Muitos pacientes dependem do SUS para ter acesso aos medicamentos, mas frequentemente eles estão em falta. Além disso, há uma carência de especialistas, o que faz com que o diagnóstico e o tratamento adequado se tornem mais difíceis”, lamenta Rosária.
Falta de inclusão e estigma
Além das dificuldades médicas, o preconceito ainda é um dos principais desafios enfrentados pelas pessoas com epilepsia. No ambiente escolar e no mercado de trabalho, a falta de informação resulta em dificuldade de inclusão.
“Ainda há muita desinformação. Muitos empregadores acreditam que uma pessoa com epilepsia não pode trabalhar, quando, na realidade, com o tratamento adequado, a maioria pode levar uma vida normal. Precisamos de campanhas educativas para combater esse estigma”, defende Rosária.
Atualmente, o Brasil não conta com um programa nacional específico para a epilepsia, o que impacta diretamente a assistência aos pacientes.
Em Porto Velho, iniciativas como a disponibilização gratuita da Carteira da Pessoa com Epilepsia simboliza um avanço importante para a inclusão das pessoas com a condição, mas, segundo Rosária, ainda é preciso avançar.
“Precisamos de políticas públicas que assegurem tratamento adequado, atendimento especializado e suporte social. Sem isso, muitas pessoas com epilepsia continuam marginalizadas e sem acesso a direitos básicos”, afirma a presidente da ANAFE.
ANAFE
A Associação Ana Fonseca de Epilepsia (ANAFE) atua há mais de 15 anos no apoio às pessoas com a doença. Entre as principais ações da entidade estão orientação quanto à obtenção do laudo médico, reivindicação de benefícios sociais, emissão da Carteira da Pessoa com Epilepsia, além de ações sociais multidisciplinares periódicas, incluindo serviços médicos e de autocuidado.
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