Chupinguaia: Polícia Militar conduz suspeitos, apreende armamento e artefatos explosivos em fazenda invadida
Infratores foram presos e levados para UNISP
Na última sexta-feira, 14 de Maio, policiais militares realizaram a condução de quatro suspeitos integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) instalados na fazenda Nossa Senhora Aparecida, zona rural do município de Chupinguaia – RO, além de apreender arma de fogo e artefatos explosivos. O Rota fez matéria sobre a fazenda.
Os policiais militares, que atuam nas operações de Patrulhamento Rural e Hórus, são provenientes das cidades de Vilhena, Cacoal, Jaru, Ji-Paraná e Ariquemes.
Denúncia de populares
Os militares que participam da missão, que visa garantir a segurança e ordem social da região, receberam a denúncia de um gerente de uma propriedade rural da localidade de que cercas haviam sido cortadas, e que ele foi impedido por um grupo armado e encapuzado de acessar a via para realizar a manutenção.
Segundo o gerente, ao passar na rodovia RO-370, próximo da entrada do curral da fazenda Nossa Senhora Aparecida, além de ter sido impedido, os invasores ameaçavam de golpear com facões e foices qualquer cidadão que tentasse passar na estrada.
Garantia da ordem pública
Diante das informações, os policiais militares realizaram patrulhamento na RO-370, no intuito de garantir a livre circulação de moradores da região, bem como prevenir e reprimir crimes no local.
Durante o patrulhamento, as equipes policiais observaram movimentação de pessoas se deslocando do curral para a rodovia (RO-370), além de “barricadas” montadas nas porteiras que dão acesso ao curral e ao retiro da fazenda Nossa Senhora Aparecida.
Hostilidade dos invasores
Os militares perceberam que as pessoas encapuzadas portavam objetos nas mãos, as quais se aglomeravam na mata próxima da porteira que acessa o curral. Eles atiraram pedras, rojões e artefatos explosivos improvisados (EOD), espécie de granadas que são lançadas por estilingues – alguns deles utilizavam cavalos como meio de transporte.
A tropa desembarcou para realizar a segurança, montando formação de “Choque” com escudos balísticos e materiais menos letais, porém os invasores continuaram em direção aos militares arremessando pedras, madeiras, portando facões e foices e fazendo gestos de que portavam armamento.
Os policiais avistaram uma mulher com um armamento (revólver), a qual apontou e realizou um disparo de arma de fogo em direção à Tropa de Choque, que estava na RO-370; após o disparo, a suspeita correu sentido ao curral. Contudo, em nenhum momento foram empregadas munições letais contra o grupo.
Diante da iminência de confronto, os policiais, que estavam na formação de “Choque”, montaram uma tática de defesa com seus escudos, sendo que os demais policiais com as viaturas transpuseram a cerca do curral e lograram êxito em cercar parte do grupo invasor, sendo possível efetuar a prisão de todos os conduzidos.
Apreensões
Foram apreendidos um revólver calibre .38 municiado, com 05 cartuchos, 06 de munição calibre .32, 05 de calibre .28 e 08 unidades de esferas para carregamento de munição.
Também foram capturados 14 artefatos explosivos improvisados (EOD), 10 explosivos (rojões), 03 explosivos de fabricação artesanal, rádio transceptor, facões, bolsas (algumas com pedras utilizadas como projéteis), estilingue, além de panfletos incentivando invasão, entre outros objetos.
Viaturas policiais com câmeras acopladas ficaram avariadas em função do arremesso de pedras e objetos contra os veículos.
Depois de contidos, foi dada voz de prisão aos quatros suspeitos envolvidos, que foram conduzidos para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) em Vilhena.
Os quais receberam máscaras de proteção e álcool em gel, como medida preventiva à disseminação do COVID-19.
Fonte: Assessoria