Política

Esquerda tem mais de um pré-candidato a prefeito em Vilhena, Direita tem apenas Delegado Flori na disputa

Macedo representa o "Centrão" e é pré-candidato à Prefeitura de Vilhena em 2024

Com a chegada do período das convenções, onde os partidos políticos tem de escolher seus candidatos, os nomes e as coligações vão surgindo e o que era apenas conversas de bastidor se tornam fatos públicos. E parece que o quadro em Vilhena está quase que definitivamente formado.

Em tese, até o momento, parte da esquerda apoiará a pré-candidata Raquel Donadon (PRD) e outra parte tem um pré-candidato “puro sangue” pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Alan de Souza, enquanto a direita, dita “bolsonarista” concorrerá sozinha, com o atual mandatário, delegado Flori Cordeiro.

O clã Donadon, que terá como candidata a ex-secretária de educação Raquel Donadon, já garantiu o apoio de dois partidos de esquerda, sendo um deles o partido do atual vice-presidente da república, Geraldo Alckmin, o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Raquel Donadon ainda contará com o apoio do AGIR, um partido que é fiel à base do governo Lula na Câmara dos Deputados.

Analistas se mostraram surpresos, já que tinham como natural que o Partido Socialista seguisse os passos do PT, apoiando Alan de Souza, o que não teria ocorrido tendo em vista a baixa qualificação de experiência e a falta de “serviços prestados” à sociedade local pelo petista.

Já a direita terá somente um nome para prefeito em Vilhena, o prefeito Flori (PODEMOS) que terá, inclusive, um vice do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador por Rondônia e morador de Vilhena, Jaime Bagattoli, que o apoia para a reeleição.

Uma polarização ideológica seria interessante aos “Donadons”, já que a esquerda estaria propensa a eleger uma candidata mais palatável, deixando na poeira os bolsonaristas em Vilhena.

Nas convenções, que devem ocorrem nos próximos dias, pode ser que se confirmem outros candidatos à prefeito, entre eles, o pré-candidato Ronildo Macedo (MDB), que atualmente é vereador na cidade e já foi prefeito interino de Vilhena em 2022.

O MDB, de Ronildo Macedo, em 2017 tirou o “P” e voltou a ser MDB, mesmo nome que tinha durante a ditadura e é considerado um partido “guarda-chuva”, com inclinação tanto à direita quanto à esquerda, popularmente chamados de “centrão”.

Além de Ronildo, havia o pré-candidato Eduardo Mezzomo (PP), mas, o mesmo já teria desistido da disputa há poucos dias.

As convenções ocorrem em 02 de Agosto e quando enfim serem confirmados os nomes para o pleito 2024, os vilhenenses poderão escolher qual a melhor opção ao município.

Redação

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