Achou o fim de semana um forno? Veja até quando vai a onda de calor
SIPAM explica que o alto calor, associado a alta umidade, favorecem a organização de áreas de instabilidade no estado.
Mesmo que o final de semana tenha sido de calor intenso, tempo abafado e mormaço em muitas cidades de Rondônia, a previsão do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) indica que as chances de chuva aumentaram em todo o estado.
Em algumas cidades, as máximas ficarão perto dos 40ºC, mas de acordo com o Sipam, é o alto calor, associado a alta umidade, que favorecerem a organização de áreas de instabilidade em todo o estado.
A previsão indica que a terça-feira (14) deve ser de muito calor, mas com o sol aparecendo entre nuvens. O tempo deve variar de nublado a parcialmente nublado, com pancadas isoladas de chuva com trovoadas entre a tarde e à noite.
Onda de calor
Onda de calor deve persistir ao menos até quarta-feira (15), segundo o Inmet — Foto: Reprodução/Inmet
O calor intenso que atinge todo o país é resultado de uma onda de calor. O fenômeno é comum nessa época do ano, com a aproximação do verão, mas é intensificada pelo calor intenso que já vinha sendo registrado por causa do El Niño — fenômeno que aquece as águas dos oceanos.
Segundo os meteorologistas, essa deve ser uma das ondas de calor mais intensas já vistas.
Rondônia faz parte da região que concentra o ‘alerta de grande perigo‘ para altas temperaturas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta se refere a situações em que estão previstos fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional, com riscos para a integridade física.
O fim de semana foi de calor intenso e a semana não vai ter trégua. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que as altas temperaturas sigam ao longo da semana com pontos do país com temperaturas acima dos 40°C.
👉O forno em que estamos é resultado de uma onda de calor. O fenômeno é comum nessa época do ano, com a aproximação do verão, mas é intensificada pelo calor intenso que já vinha sendo registrado por causa do El Niño — fenômeno que aquece as águas dos oceanos.
Com esse cenário, segundo os meteorologistas, essa deve ser uma das ondas de calor mais intensas já vistas.
Alerta de risco à saúde
O Inmet emitiu um alerta para 13 estados e Distrito Federal sobre riscos à saúde. Os alertas se concentram nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, mas também alcançam estados do Norte e do Sul do país.
🔥 As temperaturas devem ficar pelo menos 5ºC acima da média em boa parte dos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
O Inmet explica que os alertas de perigo exigem atenção sobre condições meteorológicas e riscos que possam ser inevitáveis. Já os alertas de grande perigo se referem a situações em que estão previstos fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional, com riscos para a integridade física.
Veja a classificação do alerta na sua região:
- Alerta de grande perigo: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do SUl, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo
- Alerta de perigo: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins
Em São Paulo, a Defesa Civil decretou estado de alerta diante da previsão de máxima de 37 °C. No Rio de Janeiro, as temperaturas ficaram acima de 30°C já pela manhã, e o bairro do Jardim Botânico registrou 33,7 °C, com sensação térmica de 48 °C.
Maiores temperaturas
🔥Segundo o Inmet, São Paulo teve a maior máxima dos últimos nove anos, com 37,8°C neste domingo (12).
🔥As cidades de Porto Murtinho (MS) e Aragarças (GO) registraram máxima de 42,3 °C no sábado (11), as maiores registradas no dia pelo Inmet. Cuiabá (MT) registrou 41,3 °C e foi a capital com a maior temperatura do dia.
🔥O Inmet afirma que as temperaturas máximas no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul devem atingir os 44 °C nos próximos dias. A previsão é de que várias cidades registrem recordes históricos de calor nesta semana.
A meteorologista Andrea Ramos, do Inmet, explica que esta é uma tendência mundial, já identificada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
“A Organização Meteorologia Mundial já identificou que estamos vivenciando quatro meses com temperaturas acima da média e uma tendência de terminarmos o ano como o mais quente já registrado desde o início das medições”, informou Andrea.