Vídeo que mostra aluna sendo agredida violentamente por outra em Vilhena viralizam e se tornam caso de polícia
SEDUC e Conselho Tutelar ainda não se pronunciaram sobre o caso. Polícia Militar deverá itensificar rondas nas ruas próximas das escolas
O vídeo que viralizou nas redes sociais, mostrando duas alunas da escola estadual Marechal Rondon em Vilhena/RO trocando agressões de forma violenta, causou indignação e revolta em todos que assistiram às imagens chocantes que foram divulgadas na manhã desta terça-feira, 21 de Maio de 2024.
A cena de uma das alunas agredindo a outra com chutes na região da cabeça, mesmo com a vítima já sem reação, revela a crueldade e falta de empatia que permeiam esse tipo de comportamento.
Mais perturbador ainda é ver outros alunos comemorando e fazendo piadas diante da situação, demonstrando uma total ausência de valores morais e humanitários. É lamentável ver jovens agindo de forma tão desrespeitosa e insensível diante do sofrimento alheio.
É urgente que a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), o Conselho Tutelar se manifestem sobre o ocorrido e tomem medidas efetivas para prevenir que situações como essa se repitam. Os fatos teriam ocorrido na sexta-feira, 17, e divulgados hoje.
Vice – Diretora falou do caso:
Segundo a vice – diretora da escola, os fatos ocorreram no lado de fora da instituição e ocorreram na última sexta-feira, 17 de Maio, e só foram divulgados por uma adolescente hoje através de stories no instagram. A garota agredida seria uma adolescente de 14 anos enquanto a agressora/infratora tem 15 anos.
Ainda de acordo com a diretora, além de medidas contra as próprias envolvidas na briga, os alunos que divulgaram as imagens delas nas redes sociais serão identificados e punidos. Ela classificou a exposição das identidades das alunas como “bullying”.
Também disse que as postagens são uma “dupla agressão” contra a menina mais nova, que ficou com hematomas no corpo. Ela fez exame de corpo de delito, que comprou a violência do ataque.
Famílias abaladas:
Além de acionar a Polícia Militar e Civil e comunicar o ocorrido ao Conselho Tutelar, a escola conversou com as famílias das duas estudantes envolvidas na confusão.
A mais velha será transferida para outra instituição de ensino, com autorização da própria mãe, que se disse “chocada” ao ver a filha aplicando um golpe do qual achava que ela não seria capaz. A agressora já havia sido punida com três dias de suspensão.
Familiares da garota agredida dizem estarem abalados com a situação e pedem que a justiça seja feita e a adolescente agressora seja responsabilziada pela Polícia Civil, conforme o rigor da Lei.
O motivo:
Alegando estar tentando proteger as duas alunas, a vice – diretora revelou que o estopim da briga teria sido uma “discussão fútil” entre elas, mas evitou entrar em detalhes porque falar sobre o caso caberia apenas a família, argumentando também que a intimidade de ambas deve ser preservada.
Diretor pede ajuda:
O diretor da escola também conversou com o site e disse que adota medidas para evitar esse tipo de cena. E lamentou que as garotas tenham decidido resolver suas diferenças usando a violência, ao invés de procurar a equipe gestora do colégio para mediar a desavença. Também disse que já procurou a Polícia Militar para prevenir atos de violência entre os alunos.
Por fim, o educador convocou os veículos de imprensa a ajudarem a combater esse e outros problemas de violência que afligem as escolas de Vilhena.
Os pais dos alunos clamam por uma presença policial mais efetiva na frente das escolas, a fim de garantir a segurança e o bem-estar de todos os estudantes.
A Polícia Civil utilizará os vídeos e deve ouvir as garotas e identificar os alunos que filmaram e zombaram da situação, sem tomar nenhuma atitude para impedir a briga, em especial a garota que publicou os vídeos nas redes sociais como forma de humilhar ainda mais a vítima que foi agredida.
É importante ressaltar que, devido à violência das agressões na região da cabeça da vítima, o caso poderia ser enquadrado até mesmo como tentativa de homicídio.
É fundamental que a sociedade como um todo reflita sobre o impacto dessas atitudes e trabalhe para promover valores de respeito, tolerância e solidariedade entre os jovens. É preciso romper esse ciclo de violência e garantir um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os estudantes.
O vídeo passou por edições pelo jornal. Veja abaixo:
Redação Rota Policial News, com informações Folha do Sul Online
Rota Policial News