Revendedor de roupas invade casa e agride a cliente e a filha com socos por falta de parte do pagamento
Vítimas sofreram ferimentos na face ao serem agredidas com socos e chutes. Agressor pode responder por lesão corporal e invasão de domicílio
O caso foi registrado na noite desta quarta-feira, 13 de Fevereiro, em uma residência localizada na rua 9.303, no residencial Ipê, em Vilhena.
De acordo com o apurado, guarnições da Polícia Militar deslocaram-se ao endereço onde estaria ocorrendo uma briga por motivos fúteis e no local foi feito contato com a vítima, uma mulher pelas iniciais ISG de 56 anos , está relatou que o acusado Eliel da S.S de 30 anos, foi até sua casa para cobrar a quantia de R$ 770,00 em roupas, no entanto, a vítima só tinha a quantia de R$ 558,00, que segundo ela, seria o valor da compra.
A vítima relatou que neste momento, Eliel disse que faltava a quantia de R$ 212,00 e que teria que receber tal valor agora, pois tinha outras pessoas para cobrar e deixar peças de roupas para revenda, sentando-se no sofá da sala, sem a permissão de ISG, dizendo ainda que só sairia da casa quando recebesse tal valor.
Ela então propôs que o acusado retornasse no próximo mês para receber referido valor, no entanto, Eliel novamente recusou; ocasião em que a filha de ISG, identificada como CS de 33 anos, ao ver tal situação ordenou que o vendedor se retirasse da casa, uma vez que, invadiu o local para cobrar a divida.
Na sequência, enfurecido, Eliel desferiu vários socos na face de CS, a qual, para se defender das injustas agressões ocorridas dentro de sua casa, desferiu tapas e agrediu o acusado com um capacete, sendo que o infrator então partiu para cima da senhora ISG e em um ato covarde, também a agrediu com socos e chutes.
Eliel contou aos policiais que ao ser colocado para fora da residência que invadiu, CS tomou as chaves de seu carro, impedindo que ele fosse embora e dizendo que só entregaria tal objeto para os policiais; o que de fato, a vítima o fez.
As duas mulheres agredidas relataram estarem sentido dores na face e apresentavam lesões, sendo encaminhadas juntamente com o acusado para Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP). Os policiais militares registraram o fato como “vias de fato”, no entanto, o caso deve ser analisado pela Polícia Civil, tendo em vista que Eliel invadiu a casa e agrediu as vítimas devido um desacordo comercial entre as partes, ocasião em que uma das mulheres reagiu as agressões, em um ato de defesa. O Ministério Público deve ser informado sobre os fatos.
Carlos Mont Serrate / Claudemir Sabino
Rota Policial News