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Caso Juninho Laçador: polícia pede prisão preventiva para jovem que foi comparsa na morte do ex

Pedido foi apresentado na Justiça com base no argumento de garantia da ordem pública.

A Polícia Civil de Vilhena (RO) formalizou um pedido para que a Justiça de Rondônia converta, em preventiva, a prisão de Ana Marquezine, a ex-namorada de Juninho Laçador, que foi assassinado a tiros na frente de um haras do município.

Ana está presa desde 6 de janeiro e, nesta segunda-feira (6), o delegado do caso confirmou a conversão da prisão temporária em prisão preventiva da jovem.

De acordo com a polícia, o pedido foi apresentado na Justiça com base no argumento de garantia da ordem pública.

Juninho Laçador foi morto em dezembro do ano passado, na frente de um haras. Juninho foi baleado por diversas vezes e morreu no local.

A investigação inicial apontou que Felipe Gabriel e Kaio Cabral, suspeitos do crime, teriam armado uma emboscada para matar Juninho, que era ex-namorado da atual companheira de Felipe.

No dia do crime, Juninho frequentava o haras do pai de Ana. A linha de investigação aponta que o crime teria sido motivado por ciumes.

Carlos Marino, um colega que estava na companhia de Juninho naquela noite, também foi baleado e ficou internado por várias semanas na UTI de Vilhena.

A participação dos suspeitos

Até o momento, três pessoas foram identificadas e presas por suspeita de envolvimento na morte de Juninho Laçador e na tentativa de homicídio contra Carlos. São elas:

  • Kaio Cabral da Silva Pinho: o atirador;
  • Felipe Gabriel: o mandante do crime;
  • Ana Clara Marquezini: a comparsa, que é ex-namorada de Juninho, atual namorada de Felipe e filha do dono do haras onde Juninho e Carlos trabalhavam.

Os três suspeitos tiveram mandados de prisão expedidos e se entregaram à polícia voluntariamente. Durante coletiva de imprensa sobre o caso, os delegados responsáveis apontaram que a vítima foi morta durante uma emboscada e a presença dos suspeitos no local foi descoberta através de rastros.

As investigações apontam que o suspeito via a vítima como uma ameaça “ao seu desejo de ficar rico com a herança do sogro” e, por este motivo, decidiu matá-lo.

O primeiro a se entregar à polícia foi o suspeito de ser o atirador, Kaio. Ele se apresentou na polícia no dia 3 de janeiro.

O segundo preso, no dia 4 de janeiro, foi Felipe Gabriel, apontado como o mandante do homicídio e tentativa de homicídio.

No dia 6 de janeiro o caso teve uma reviravolta e Ana entrou como comparsa do crime que vitimou seu ex.

Fonte: G1 RO

 

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