Em Vilhena, Patrulha Reforço evita que dupla executasse garota de programa que recusou relacionamento sério com “cliente apaixonado”

O caso foi registrado na noite deste sábado, 27 de Agosto, em uma residência da rua Antônio Lopes Coelho, no bairro Jardim das Oliveiras, em Vilhena/RO.

A Patrulha Reforço de Polícia Militar se deslocou com brevidade ao local, após as vítimas ligarem ao 190 da Central de Operações e informarem que dois infratores armados com facas estariam tentando invadir a casa fazendo ameaças de morte.

Nas proximidades do endereço, os policiais flagraram dois rapazes correndo ao perceberem a aproximação policial; um deles inclusive fazendo o uso de tornozeleira eletrônica, sendo estes abordados e identificados como sendo Ailton Farias e Adauto Francisco B. F.

Em revista pessoal, fora encontrado na cintura de Adauto uma faca do tipo peixeira com aproximadamente 20 centímetros de lâmina, enquanto no bolso de Ailton uma arma artesanal pontiaguda do tipo “chucho”, tendo ambos infratores sido presos em flagrante delito.

Ao se deslocarem ao endereço do chamado, às vítimas, sendo um homem e uma mulher informaram os fatos, tendo a mulher afirmado ser garota de programa e que teria feito alguns atendimentos ao infrator Adauto; e que no último programa, este disse que ela passaria a ser somente sua e que queria um relacionamento sério com ela.

Ela então recusou tal pedido, uma vez que apenas desempenhou seu trabalho e se quer tem sentimentos pelo infrator, contudo, com as negativas da mulher e evidentemente apaixonado pelo “chá”, Adauto passou do amor ao ódio e proferiu duras ameaças a vítima.

Desde o dia da recusa no relacionamento, Adauto seguiu com as ameaças até que nesta noite, juntamente com o comparsa Ailton fez novas ameaças de morte a garota de programa e foram até a residência da mesma, onde ameaçaram pular o muro para executá-la.

Na sequencia aos fatos, ela e o amigo gritaram que a Polícia Militar já havia sido acionada e foi neste momento que ambos ouviram as sirenes se aproximando e desistiram de invadir o local, correndo na referida rua na tentantiva de evadirem-se, mas acabaram presos.

Dados os fatos e circunstâncias, Adauto e Ailton receberam voz de prisão e foram conduzidos e apresentados na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), sendo que o infrator Ailton resistiu a prisão dizendo que não tinha nada haver com os fatos e que a culpa é do “amigo emocionado”.

Ailton fazia uso de tornozeleira eletrônica  e é monitorado pela Colônia Penal e deveria estar em sua casa a partir das 18 horas, porém, estava descumprindo a medida judicial para ir ameaçar e até mesmo, possivelmente, ferir a vítima se a polícia não chegasse a tempo.

https://youtu.be/7Zude1lmDGg

Redação

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