Corpo de cigano morto em Cerejeiras foi exumado e sepultado junto com o do filho; assassinos foram condenados ontem
Julgamento atraiu advogados de outros Estados e entrou pela noite adentro
O jornal havia previsto que o julgamento, que entrou noite adentro, seria longo. O site explicou que o crime cometido pelos três réus era mais um na longa sequência de mortes envolvendo duas famílias ciganas (ENTENDA AQUI).
O julgamento atraiu advogados de outros Estados, e fez lotar os hotéis de Cerejeiras. Apesar da grande quantidade de interessados em assistir os debates entre acusação e defesa, o público foi mantido do lado de fora do Tribunal do Juri.
No final, a pena maior coube a Rafael Oliveira do Nascimento, acusado de puxar o gatilho contra Luciano: ele pegou mais de 26 anos de prisão; Emerson dos Santos Souto foi condenado a 22 anos; e Antônio Carlos Pedro, que foi julgado à revelia, já que conseguiu fugir após ser preso, recebeu uma pena de mais de 23 anos.
JUNTO COM O PAI NO CEMITÉRIO
O FOLHA DO SUL ON LINE confirmou que, em dezembro de 2020, o corpo do cigano assassinado em Cerejeiras foi exumado e levado para Palmas (TO), para ser sepultado ao lado do filho.
Pouco antes de se mudar para Cerejeiras, Luciano havia sobrevivido a um atentado a tiros na capital tocantinense. No ataque, porém, o filho dele foi baleado e não resistiu aos ferimentos.
Fonte: Folha do Sul