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Casal registra B.O na UNISP após cantores chamarem a atenção e proibi-los de dançar no shopping de Vilhena

Casal alega constrangimento ilegal devido cantores terem chamado a atenção deles no microfone

Parece absurdo, mas foi registrado na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) em meio a pandemia do Coronavírus uma ocorrência registrada por um casal denunciando constrangimento ilegal ao serem proibidos de dançar nas dependências do Deck Zero Grau, no Park Shopping Vilhena, no bairro Jardim Eldorado.

De acordo com o apurado, eram por volta das 00h35 quando o casal de 39 e 42 anos procuraram a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) acompanhados de um advogado para registrarem ocorrência contra os cantores do Deck Zero Grau relatando terem sofrido constrangimento ilegal. Eles que são moradores da área rural de Cerejeiras/RO.

Na delegacia, o casal alegou terem vindo da cidade de Cerejeiras e que foram até o Deck Zero Grau onde havia música ao vivo.

Em determinado momento eles decidiram dançar no local e foram repreendidos de forma acintosa pelos músicos que ali estavam e utilizaram do microfone para reprimi-los.

O casal alega que com isso, se sentiram muito constrangidos com essa situação, pois não imaginavam que eles não poderiam dançar naquele espaço aberto e amplo, haja vista haver música ao vivo e não ter nenhum aviso que estava proibido dançar, nem tampouco os funcionários da casa os alertaram sobre tal proibição, tendo em vista a pandemia do novo Coronavírus.

Diante disto, eles registraram a ocorrência e disseram que pretendem representar criminalmente os envolvidos para que “as providências cabíveis sejam adotadas.”

Vale ressaltar que várias cidades brasileiras seguem decretos e protocolos em decorrência do Coronavírus e que não é apenas em Vilhena que o ato de dançar em local público foi proibido como forma de contenção ao Covid-19.

Não apenas Vilhena, mas até mesmo em Cerejeiras, bares e lanchonetes seguem tais protocologos que devem ser cumpridos.

Em resposta ao Rota, os cantores relataram que apenas orientaram o casal como sempre o fazem quando os clientes se empolgam e começam a dançar, infringindo as normas pré-estabelecidas em decretos, disponíveis a todos os rondonienses e divulgados pela própria imprensa local.

Relatam ainda que não houve constrangimento, mas sim, um pedido para que não dançarem em cumprimento ao decreto.

O Rota aproveita a oportunidade para aconselhar a população a cumprir as regras sanitárias de segurança nos locais públicos até que tudo volte ao normal.

Tony Rota/ Claudemir Sabino 

Rota Policial News 

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