Policial

Médico agride garoto de12 anos em parquinho na cidade de Vilhena

Episódio aconteceu em Vilhena, na noite da última terça-feira, 06

O jornal apurou que, nesta semana, um médico foi denunciado à polícia, em Vilhena, acusado de agredir um menino de 12 anos em local público.

Segundo a denúncia, feita por um familiar da criança, o episódio aconteceu na noite de terça-feira, 06, em uma praça onde são instalados aparelhos para a prática de atividades físicas.

Conforme a denunciante, após discutir com o garoto por causa de um dos aparelhos, o profissional de saúde o pegou pelo pescoço, tentando enforca-lo, e depois o atirou no chão.

Depois do ataque, testemunhado por pessoas que estavam no local, o médico foi embora em seu carro.

Após o registro da queixa, o garoto foi submetido a exames médicos, que constataram que ele havia sofrido lesões pelo corpo.

Em virtude de a suposta vítima da agressão ser menor de idade, as autoridades estão mantendo em sigilo os nomes de todos os envolvidos.

O local onde ocorreu o fato é ao lado de um parquinho, onde o garoto estava momentos antes.

O OUTRO LADO: Médico nega agressões e alega que garotou o agrediu com soco

Alegando os transtornos e constrangimentos que vem enfrentando, mesmo sem ter sua identidade divulgada, o profissional de saúde negou veementemente ter agredido o menino.

Conforme a versão do entrevistado, ele estava na praça próxima à Câmara de Vereadores, onde foram instalados brinquedos, quando percebeu o menino de 12 anos tentando destruir os equipamentos e derrubando crianças menores que estavam no local.

Quando garoto derrubou, pela terceira vez, o filho do médico, que tem apenas 03 anos, ele resolveu reagir e chamou a atenção do menor, informando inclusive que os brinquedos não eram para a idade dele.

A reação do menino foi malcriada e violenta. Após disparar “vai tomar no cu, você não é meu pai”, segundo o médico, o pré-adolescente deu um soco em seu rosto, só não acertando o segundo porque ele desviou do golpe.

Para encerrar o ataque, o médico disse ter empurrado o garoto, negando ter tentado enforca-lo. Neste momento, uma mulher apareceu e disse que iria ligar para a mãe da criança.

O médico, então, telefonou para a esposa, pedindo que ela buscasse o filho dos dois, e se sentou em sua cadeira, esperando a mulher chegar.

Quando a mãe apareceu, o profissional relatou todo o ocorrido, e explicou que, antes de ser agredido, ainda tentou encontrar no local o responsável pelo menino, mas não achou ninguém.

O próprio médico orientou a mãe a registrar na queixa na polícia e submeter o filho a exame. Segundo ele, a perícia médica encontrou apenas arranhões, provavelmente decorrentes da queda, sem nenhum sinal que confirmasse a agressão alegada na denúncia.

Fonte:Folha do Sul Online

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