Sobrinha é estuprada pelo tio e morre afogada no próprio vômito
Na delegacia, acusado demonstrou um falso choro
Anderson Magno da Silva, de 40 anos, admitiu que estuprou a própria sobrinha no último domingo, em Manaus (AM). Ele foi preso em flagrante e responderá por estupro de menor e feminicídio.
A adolescente Aline Alves Melo, de 14 anos, foi encontrada morta na casa de Anderson, que é técnico em enfermagem.
Segundo familiares, era a primeira vez que a menina tinha ido dormir no local, após insistência do tio. A mãe da menina só permitiu porque Anderson alegou que levaria a Aline para visitar a avó em um hospital de Manaus.
“A minha sobrinha nunca tinha ido dormir lá. Ele ligou querendo que ela dormisse lá porque de manhã levaria ela para visitar a avó. Minha irmã, como não quis dar uma de chata, pediu pra Aline ir, mas ela não queria ir. Ele institui muito e a mãe deixou”, conta uma das tias da adolescente.
Na noite de sábado, Anderson levou a filha, a ex-companheira e Aline para passear em um shopping da cidade.
De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), delegado Paulo Martins, Anderson alegou que, ao chegarem em casa, Aline se queixou por estar com dores na região abdominal.
O técnico em enfermagem então aplicou uma medicação na adolescente. A menina desmaiou e foi estuprada por Anderson enquanto estava desacordada.
“Nesse momento em que ele estava estuprando a vítima, ela acordou e tentou se desvencilhar dele. Aline chegou a chutá-lo com as pernas, tentou tirá-lo de cima dela”, afirmou o delegado.
“Depois, adormeceu novamente. Ela acordou vomitando e se afogando no próprio vômito e faleceu. Foi uma situação bárbara, um crime brutal que esse indivíduo cometeu contra a própria sobrinha sem nenhuma explicação”, pontuou.
Na manhã do domingo (6), Anderson ligou para a mãe da vítima desesperado e contou que a menina tinha passado mal e, por isso, chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Aline morreu na residência do tio.
A tia de Aline ainda contou que Anderson tentou enganar a polícia. “Ele tentou cobrir as pistas, o que tinha feito, mas não conseguiu. Graças a Deus a polícia deu o flagrante. Ele tentou limpar o sangue e ainda alegou ao Samu que a menina tinha problema no coração, mas ela não tinha”.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que a causa da morte foi por asfixia mecânica, além dos vestígios que apontaram o estupro na menina. Na delegacia, Anderson chorou ao ser apresentado.
Fonte: Pragmatismo