Policial

Comando Vermelho envia carta e toca fogo em colchões no presídio de Vilhena; mulheres pressionam governo

Facção nega que esteja fazendo reinvindicações conjuntas com grupo rival

Em carta enviada através do WhatsApp, por um número com prefixo do Rio de Janeiro, uma mulher que preferiu não se identificar, antecipou que poderia haver um motim no presídio Cone Sul, em Vilhena.

Segundo o relato da carta, as visitas aos detentos estariam passando por constrangimentos, permanecendo até 12 horas em pé; a correspondência também denuncia a qualidade da comida servida na unidade (VEJA NAS IMAGENS SECUNDÁRIAS).

Em outro trecho da missiva, assinada pelo Comando Vermelho, é contestada a informação dada pelo jornal, com base nas informações dadas pela mulher de um detento do Primeiro Comando da Capital: segundo o CV, as duas facções não estão fazendo revindicações conjuntas, como afirmou a reportagem do site (lembre aqui).

MULHERES SE MOBILIZAM
Esposas de condenados que cumprem pena no presídio Cone Sul se reuniram ontem com representantes do Governo do Estado, que emitiu documento (confira aqui) determinando que as atividades que teriam motivado o protesto dos apenados sejam retomadas.

Já um representante dos agentes penitenciários diz que não vai ser possível cumprir a ordem por falta de pessoal.

Para pressionar o governo estadual, a categoria não está fazendo horas extras e, com isso, não conseguem atender advogados, coordenar visitas e levar os presos para o banho de sol, sem que alguma das ações seja prejudicada.

FOGO NOS COLCHÕES

Um agente penitenciário confirmou a autenticidade do vídeo que mostra o fogo sendo combatido na unidade. Os presos incendiaram os colchões no domingo e, ontem, deixaram o clima tenso na complexo penal, ameaçando “quebrar tudo”. Ninguém ficou ferido até agora.

Fonte: Folha do Sul

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