Polícia identifica motorista morto e detém três menores com revólver
Os policiais tiveram que montar um aparato de segurança para entrar com os adolescentes, pois dezenas de motoristas de aplicativos queriam fazer justiça com as próprias mãos
Silvano Lino da Silva, 39 anos, foi executado com um tiro à queima roupa, na nuca, dentro de seu automóvel HB20, no final da tarde de segunda-feira (19), após reagir a uma tentativa de assalto a menos de 50 metros de sua residência, localizada na rua E com rua T, no bairro Lagoa Azul, ao lado do residencial Cristal da Calama, região leste de Porto Velho.
Três menores infratores com idade entre 16 e 17 anos, que receberam o benefício de sair para estudar, mas resolveram fazer um roubo em residência, invadindo uma casa e fazendo um casal refém, roubaram uma motocicleta e R$ 400 em dinheiro. Os três saíram na moto.
Mais à frente os criminosos avistaram a vítima parando na frente de um mercado. Eles entraram com a moto na frente do carro e anunciaram o roubo, exigindo que a vítima saísse do carro. Neste momento, os acusados entraram no veículo e a vítima acelerou.
Houve luta corporal dentro do veículo e um dos menores atirou contra a cabeça da vítima, que perdeu o controle da direção e invadiu um terreno abandonado, batendo contra o muro de uma casa.
Os bandidos fugiram correndo e a Polícia Militar montou, rapidamente, o cerco. Os PMs foram informados por testemunhas que os três criminosos estavam na rua Humaitá tentando se esconder em um imóvel.
Novo cerco foi realizado e os infratores, aprendidos de posse de um revólver calibre 38 com cinco munições, sendo uma deflagrada, duas picotadas e duas intactas.
Eles confessaram o crime, porém relataram que não queriam matar ninguém e que a arma disparou acidentalmente.
O local foi isolado após a constatação do óbito da vítima, feita por um médico de plantão do Samu. A perícia fez os trabalhos de praxe, em seguida o corpo foi removido para o Instituto Médico legal.
Os menores infratores receberam voz de apreensão e foram levados para a Central de Flagrantes.
Os policiais tiveram que montar um aparato de segurança para entrar com os adolescentes, pois dezenas de motoristas de aplicativos queriam fazer justiça com as próprias mãos.
Fonte: Tudo Rondônia