Durante prisão de estelionatário, policiais militares são ameaçados e agredidos por marginal em Vilhena
Os dois infratores foram presos. Mesmo na UNISP e na presença da advogada, homem ameaçou matar filhos de policiais
Os fatos foram registrados no final da tarde desta quinta-feira, 25 de Julho, em uma boca de fumo localizada na rua Paraíba, no setor 19, bairro Parque Industrial Novo Tempo, em Vilhena.
Conforme apurado, uma radiopatrulha de Polícia Militar realizava patrulhamento de rotina na localidade, ocasião em que o infrator Adavilso da S. P. P, de 39 anos, (FOTO) se desvencilhou de um objeto pequeno que aparentava ser uma porção de crack e um objeto de cor escura.
Neste momento, os militares deram ordem de parada ao suspeito e este desobedeceu tais ordens, passando a empreender fuga e pular por muros de residência, sendo preso na sequência.
Com a prisão de Adavilso, os policiais retornaram à casa de onde o infrator fugiu, sendo constatado que se tratava de um local conhecido pela polícia como “boca de fumo da Rose”.
Em frente ao portão da referida boca de fumo, estava o acusado Rodrigo de S. B, de 29 anos, o qual recebeu o comandante da guarnição com os dizeres: ❝Você vai me prender de novo neguinho? -É, foi você que me prendeu outras vezes você vai ferrar com a minha vida neguinho e eu vou acabar com a sua! Eu sei onde você mora, já matei e vou matar de novo.❞
Seguindo com as ameaças, Rodrigo virou-se para outro policial militar e disse: ❝Eu sei onde você mora, é aqui perto da minha casa. Você tem filho né?❞
Diante disto, Rodrigo recebeu voz de prisão; porém, resistiu ao ato e agrediu policiais militares com socos e chutes, chegando a desferir um chute na região do abdômen do comandante da guarnição, sendo mobilizado e preso por injúria, ameaça, desobediência e resistência a prisão.
Novamente em checagem ao suspeito Adavilso, os policiais foram informados pela Central de Operações que tal criminoso havia cometido um crime de estelionato na loja Disagua, onde adquiriu no nome de seu pai, um martelete da marca Makita.
Segundo apurado, o pai de Adavilso ao ser informado sobre a compra realizada em seu nome disse ao vendedor que não havia autorizado tal venda e que era o vendedor quem seria responsabilizado pela venda do produto e que foi diante disto que o vendedor acionou a Polícia Militar e registrou uma ocorrência.
Na casa de Adavilso, os policiais encontraram o referido produto e diante disto prenderam o infrator em flagrante pelo estelionato. Ele que possui diversas passagens criminais pela polícia e é “figurinha carimbada” no mundo do crime.
Encaminhados para Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para confecção do registro de ocorrência policial, o infrator Rodrigo, na presença de sua advogada, voltou a ameaçar os policiais com os dizeres: ❝Já matei um filho de policial viu doutora; e vou matar de novo!❞
A ocorrência deve ser analisada pelo delegado plantonista que tomará as medidas cabíveis que o caso requer.
Carlos Mont Serrate/Claudemir Sabino
Rota Policial News