Policial

Infratores e cruéis, alunos espancam colega deficiente em escola pública de Colorado do Oeste

Garoto de 15 anos encontra-se internado após apresentar sangramento junto com a urina

O caso atípico e revoltante ocorreu na noite de sábado, 22 de Setembro, por volta das 22h45 na escola pública municipal Paulo de Assis Ribeiro,  na cidade de Colorado do Oeste-RO.

De acordo com a reportagem, a mãe de um menor de 15 anos procurou à Delegacia de Polícia Civil daquela cidade; onde registrou uma ocorrência policial informando que seu filho havia sido agredido por colegas de escola.

A mãe alegou em sua ocorrência, que os estudantes teriam inventado uma brincadeira intitulada “Pancadão” e convenceram seu filho, o qual tem problemas mentais, portanto, um aluno especial, a ir para o banheiro da escola e lá, pediram para que a vítima tirasse a camiseta e então iniciaram os atos covardes de espancamento e filmaram a agressão.

Após ser torturado pelos colegas, a vítima foi para casa e não relatou o ocorrido em primeiro momento, sendo descoberto apenas, após um dos alunos enviarem um vídeo ao irmão da vítima, mostrando as agressões que o garoto sofreu e dizendo: “olha só veio, a surra que seu irmão tomou na escola hoje”.

Neste momento, ao ir conversar com o filho, a mãe constatou que o garoto estava chorando e apresentava sangramento ao urinar e de pronto o encaminhou para o Hospital Municipal, onde encontra-se internado.

A genitora do adolescente ainda apresentou laudos médicos que apontam que seu filho tem a mentalidade de uma criança de cinco anos e faz tratamentos psiquiátricos. Ela acredita que as agressões devem-se ao preconceito e a falta de respeito dos infratores, classificados por ela, como cruéis. O garoto teria dito que não quer mais ir para a escola e apresenta certo nervosismo e vergonha ao comentar o ocorrido.

O vídeo já foi entregue a equipe da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEEAI) que deverá identificar e indiciar os adolescentes para prestarem esclarecimentos na delegacia e posteriormente ao Ministério Público.

De acordo com a mãe da vítima, ela conhece apenas um dos agressores, sendo que este é filho de uma agente penitenciária e um pedreiro.

A Direção da escola ainda não informou detalhes do ocorrido e nem as medidas que serão adotadas quanto a este caso. A reportagem abre espaço para que a escola dê seu parecer nesta mídia eletrônica.

A reportagem ainda, apura detalhes quanto ao estado de saúde do garoto.

Fonte: Carlos Mont Serrate / Rota Policial News

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