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Mulher tem casa invadida e porta do quarto arrombada por ex-companheiro em Vilhena

Polícia Civil deve pedir a prisão do infrator

Na noite do último domingo, 17 d e Agosto, uma ocorrência registrada em Vilhena reacende o alerta sobre a gravidade da violência doméstica e a importância da proteção legal às vítimas.

O caso envolveu a entrada forçada de um homem na residência da ex-companheira, onde, segundo relatos, ele arrombou uma porta e retirou seus pertences, contrariando a vontade da mulher e configurando violação de domicílio e dano ao patrimônio.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, que conviveu com o autor por cerca de um ano, havia deixado claro que ele não estava autorizado a ingressar na residência, ainda que com a justificativa de retirar objetos pessoais.

Mesmo assim, aproveitando-se da ausência da mulher, ele teria entrado na casa, onde estavam os filhos menores, causando danos e ameaçando retornar.

O caso foi registrado pela Guarnição Reforço da Polícia Militar na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para providências da Polícia Civil.

Este tipo de situação, infelizmente, ainda é comum no Brasil e revela como muitas mulheres continuam sendo assediadas, ameaçadas e violentadas mesmo após o fim do relacionamento.

A persistência desse tipo de comportamento por parte de ex-companheiros é uma das faces da violência doméstica, que vai além da agressão física e inclui abusos psicológicos, patrimoniais e morais.

A Lei Maria da Penha e os direitos das vítimas

Criada em 2006, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340) é um marco no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Ela estabelece mecanismos para coibir e prevenir a violência, garantindo proteção às vítimas e punições mais severas aos agressores.

A legislação prevê medidas protetivas de urgência, que podem ser solicitadas assim que a vítima denuncia a situação. Entre essas medidas estão o afastamento do agressor do lar, a proibição de contato com a vítima e seus familiares, além da obrigação de manter distância mínima da residência e do local de trabalho da mulher.

É importante lembrar que, além da proteção imediata, a denúncia permite que o agressor seja responsabilizado criminalmente. O silêncio, muitas vezes motivado pelo medo, pela vergonha ou por vínculos afetivos, pode perpetuar o ciclo de violência.

A importância de denunciar

A denúncia é o primeiro passo para romper com a violência. Ela pode ser feita por qualquer pessoa que tenha conhecimento da situação — não apenas pela vítima. O telefone 180 (Central de Atendimento à Mulher) funciona 24 horas por dia e garante atendimento gratuito e sigiloso. Além disso, a Polícia Militar pode ser acionada pelo número 190 em casos de emergência.

Casos como o registrado em Vilhena mostram que a violência doméstica não se resume ao ato físico. A invasão de domicílio, a ameaça, o controle sobre os passos da vítima e o desrespeito às suas decisões são também formas de agressão e merecem atenção das autoridades e da sociedade.

É fundamental que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que existem leis, instituições e redes de apoio dispostas a ajudá-las a reconstruir suas vidas com dignidade e segurança. Denunciar é um ato de coragem — e também um passo essencial para a mudança.

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Redação

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