Policial

Autor de homicídio se apresenta na Polícia Civil de Vilhena e revela novas informações

Acusado de planejar o crime teria recebido ameaças e ofensas racistas

Após tomar conhecimento de que o criminalista Roberto Carlos Mailho havia sido contratado para atuar na defesa do jovem Fellype Gabriel Campos da Silva, de 20 anos, acusado de ser o mandante da morte do rapaz identificado como Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior, 23 anos, conhecido como Juninho Laçador, o jornal Folha do Sul Online procurou o profissional do Direito.

A Polícia Civil de Vilhena, sob o comando do delegado Núbio Lopes de Oliveira, identificou rapidamente os envolvidos no assassinato: além de Fellype, atuou no crime o amigo dele, Kaio Cabral da Silva Pinho, de 18 anos, que puxou o gatilho várias vezes, matando Juninho no local e baleando o amigo dele, Carlos Marino Ramos de Oliveira, que continua internado no Hospital Regional (ENTENDA AQUI).

Mailho começou a entrevista explicando que, como o inquérito é sigiloso, não poderia dar informações que prejudiquem as investigações, mas se dispôs a passar a versão de seu cliente, que será apresentado amanhã na Polícia Civil, já que está com sua prisão temporária decretada pela justiça.

O advogado disse ter ouvido de seu cliente a motivação do crime: Fellype Gabriel teria recebido ameaças e até ofensas racistas dirigidas a ele por Juninho.

As mensagens, nas quais o jovem é chamado de “macaco”, estão arquivadas em seu celular. O jovem assassinado também teria ameaçado matar o rival a golpes de canivete, segundo as mensagens guardadas como prova.

A pivô do crime, uma garota de 18 anos, neta de um médico pioneiro em Vilhena, também foi ouvida na polícia, mas o site não teve acesso ao seu depoimento.

O que se sabe é que a jovem estava na mesma picape usada pelo assassino e o mandante, e que chegou até a dirigir o veículo pertencente ao avô no dia do crime, mas a polícia não encontrou indícios da participação direta dela no homicídio.

O advogado do acusado disse que ele irá provar em juízo que não agiu por interesse financeiro ou por ambição social, como chegou a ser mencionado.

“Ele se apaixonou pela menina e, portanto, agiu por ciúmes e também por medo do ex-namorado dela, que o ameaçava”, disse Mailho, referindo-se a “Juninho Laçador”, com quem a moça namorava antes de passar a se relacionar com Fellype.

ASSASSINO SE ENTREGOU

Após a entrevista com Roberto, a reportagem recebeu a informação de que, acompanhado de advogado, o apontado com o autor dos disparos que mataram Juninho e deixaram Carlos Marino ferido, havia se apresentado na Polícia Civil.

O depoimento do suspeito de ter cometido o assassinato, no entanto, não foi divulgado, mas como ele já estava com a prisão temporária decretada, deverá ficar na Cadeia Pública por pelo menos 30 dias. Mas é provável que sua prisão temporária seja transformada em preventiva, sem prazo de validade.

A reportagem segua acompanhando o caso. O mandante do crime segue foragido da justiça, mas prometeu se entregar.

Fonte: Folha do Sul Online

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