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Mãe e filha sofrem importunação sexual em comércio de Vilhena e polícia é acionada

Ocorrência de importunação sexual mobilizou guarnições e comunidade de bairro em Vilhena

Um caso de importunação sexual registrado na noite de domingo, 16 de novembro de 2025, em um estabelecimento comercial no Residencial Florença, em Vilhena, provocou indignação entre clientes e moradores da região.

A Polícia Militar foi acionada após duas mulheres, mãe e filha, relatarem terem sido tocadas de forma inapropriada por um homem que estava no local.

Conforme relato das vítimas, o rapaz se aproximou primeiro da jovem e, logo depois, da mãe, repetindo o mesmo comportamento libidinoso.

Em seguida, deixou a área interna do comércio e deslocou-se para fora do estabelecimento. A atitude gerou revolta em testemunhas, que passaram a seguir o suspeito.

Ao perceber que estava sendo acompanhado, o homem entrou rapidamente em uma caminhonete e fugiu  do local tomando rumo ignorado.

Antes da fuga, uma das vítimas conseguiu registrar imagens do suspeito e do veículo. O material audiovisual foi anexado à ocorrência e auxiliou na identificação do autor do crime. O caso segue para as providências legais.

A ocorrência foi registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) e será investigado pela Polícia Civil, que é a autoridade competente para investigações neste sentido.


Como denunciar casos de importunação sexual

A importunação sexual é crime previsto na legislação brasileira e deve ser denunciada. Em situações semelhantes, é possível agir da seguinte forma:

1. Acione imediatamente a polícia

  • Ligue para 190, número da Polícia Militar, em caso de flagrante ou emergência.

  • Se o agressor ainda estiver por perto, procure manter distância e observe características que possam ajudar na identificação.

2. Registre o boletim de ocorrência

  • O registro pode ser feito presencialmente em uma delegacia.

  • Em muitos estados, também é possível registrar o B.O. online, caso não seja uma situação de flagrante.

3. Reúna provas

  • Vídeos, fotos e testemunhas são fundamentais.

  • Anote horários, locais e qualquer detalhe que possa ajudar na investigação.

4. Busque apoio especializado

  • Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher oferecem orientação e suporte.

  • Em situações de abalo emocional, serviços de assistência social e psicológica podem ser acionados.

5. Não se cale

  • A denúncia contribui para interromper ciclos de violência e evitar que outras pessoas sejam vítimas.

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Redação

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